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Quentin Tarantino manda recado para quem não gosta da violência em seus filmes: "veja outra coisa"

O renomado diretor de cinema Quentin Tarantino disse em entrevista que não faz filmes para pessoas que não gostam de violência.

Quentin Tarantino no podcast de Joe Rogan
Reprodução/YouTube

Os compromissos para divulgação do novo livro de Quentin Tarantino, chamado Cinema Speculation, estão rendendo declarações no mínimo interessantes. Em nova entrevista, o diretor mandou um recado para quem não gosta da violência em seus filmes.

Se há um ponto em comum no catálogo de Tarantino, que inclui clássicos como Bastardos Inglórios (2009) e Os Oito Odiados (2015), é esse: você vai ver muito sangue.

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No programa “Quem está falando com Chris Wallace”, o diretor foi perguntado sobre as críticas que sofre de pessoas chocadas com suas produções e foi bem direto na resposta:

Então você deveria assistir a outra coisa. Se você tem um problema com meus filmes, você não deve ir assisti-los. Aparentemente, eu não estou fazendo filmes para você.

Quentin Tarantino também fala sobre termo racista em seus filmes

Outro tema abordado na entrevista foi o fato de Tarantino usar o termo “nigger” em seus filmes, o qual é considerado uma injúria racial nos Estados Unidos quando dito por uma pessoa branca.

Só no filme Django Livre (2012), que se passa na época da escravidão americana, a palavra é dita 110 vezes. Mas o próprio protagonista do filme, o ator negro Jamie Foxx, já defendeu o diretor certa vez em entrevista ao Yahoo (via Variety):

Eu entendi o texto. A palavra foi dita mais de 100 vezes, mas eu entendi o texto. Era assim naquela época. Não há desonestidade em nada que Quentin escreve ou em como as pessoas falam e sentem em seus filmes.

Diretor irá produzir minissérie para TV em 2023

Durante a turnê de lançamento do livro Cinema Speculation, Quentin Tarantino também revelou que irá produzir uma minissérie para televisão pela primeira vez na carreira, prevista para o início de 2023.

O diretor, que já disse que seu próximo filme será o último, afirmou ainda que estamos vivendo uma das piores eras da história de Hollywood.

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