Alguns dos momentos mais marcantes do Rock em 2022 aconteceram nos tributos a Taylor Hawkins, baterista do Foo Fighters que morreu em março. Os shows tiveram grandes bateristas como Chad Smith, do Red Hot Chili Peppers, e Lars Ulrich, do Metallica.
Enquanto o primeiro ficou responsável por tocar Rush ao lado de Geddy Lee e Alex Lifeson, Lars apresentou músicas do AC/DC junto com Brian Johnson e do Black Sabbath acompanhado por Geezer Butler.
Agora, em entrevista a Howard Stern, o baterista do Metallica admitiu que não poderia ter feito o que Chad Smith fez. Questionado sobre a forma de tocar do saudoso Neil Peart, do Rush, Lars Ulrich foi humilde:
Eu amo Rush. Mas se eles me pedissem para tocar ‘2112’ com Alex e Geddy, eu diria: ‘acho que há alguém mais qualificado do que eu para isso’. Eu poderia tocar? Obviamente, tocar com Alex e Geddy seria incrível, mas seria difícil. Seria preciso muito ensaio e preparação. ‘2112’ provavelmente seria uma mordida maior do que posso mastigar. Em termos de apenas me sentir confortável, as músicas do AC/DC eu coloco no bolso. E eu amo aquilo.
Lars Ulrich prefere tocar Led Zeppelin e Deep Purple
Durante o papo, Lars Ulrich também disse que, quando recebeu o convite de Dave Grohl para o tributo a Taylor, aceitou prontamente e ficou muito feliz com a oportunidade de tocar com o baixista original do Black Sabbath.
Perguntado se conseguiria tocar Led Zeppelin, Lars disse que a banda de Robert Plant, o Sabbath e o Deep Purple fizeram parte de sua formação na bateria:
Eu poderia tocar alguma coisa do Led Zeppelin sim. Eu também consigo tocar Deep Purple e definitivamente consigo Black Sabbath, porque são três bandas que eu estudei por quase 50 anos. A primeira banda que assisti ao vivo foi o Deep Purple, quando eu tinha 9 anos. Eu fui comprar um álbum deles na manhã seguinte. Black Sabbath eu conheci logo em seguida, e o Led Zeppelin também estava por ali. São músicas que estão na minha vida desde sempre.
Vale lembrar que o Metallica anunciou recentemente uma turnê e um álbum novo para 2023, e lançou o single “Lux Æterna”. A sonoridade da bateria de Lars na música, mais uma vez, dividiu opiniões dos fãs.
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