Spencer Elden, o “bebê” da capa do icônico disco Nevermind (1991), do Nirvana, ainda não aceitou a derrota no processo contra a banda.
Na tentativa de manter a ação, o rapaz de 31 anos que disse ter sido vítima de “exploração sexual infantil” apelou da rejeição de seu processo de pornografia infantil contra os integrantes do grupo e a equipe envolvida com a foto da capa do álbum.
De acordo com o Digital Music News, o recurso de Elden, que está arquivado no Tribunal de Apelações do Nono Circuito, argumenta que o estatuto de limitações, ao contrário da decisão do juiz presidente, não impede a reclamação, em parte devido ao alegado dano contínuo que a capa do álbum estaria causando no rapaz.
Com base na Lei de Masha, que permite que vítimas de pornografia infantil busquem indenização monetária na idade adulta, Elden e seus advogados pediram ao tribunal de apelação que a “demissão errônea” seja anulada.
“Bebê” do Nevermind perde ação contra o Nirvana
Como te contamos no início de setembro deste ano, o juiz federal declarou que Spencer Elden estava efetivamente proibido de abrir outro processo contra o Nirvana e outros réus como os ex-membros da banda Dave Grohl, Krist Novoselic, a viúva de Kurt Cobain, Courtney Love, o diretor de arte Robert Fisher e o fotógrafo Kirk Weddle.
O rapaz alegou no processo que a arte da capa de Nevermind, que exibe uma foto dele nu quando era bebê, era uma imagem de abuso sexual infantil que foi “conscientemente produzida, possuída e anunciada” pelo Nirvana.
Para compensar essa alegada “conduta ilegal”, Elden exigiu “restituição de todos os lucros e enriquecimento obtidos como resultado” do álbum de sucesso comercial no centro do caso.
Até o momento, os réus não comentaram publicamente sobre o recurso de Spencer.