Judas Priest e Pantera reúnem headbangers em noite pesada de Metal em São Paulo; fotos e setlists

A semana do Metal continua pegando fogo! Nesta quinta-feira (15), os responsáveis por incendiar São Paulo com shows incríveis foram o Pantera e o Judas Priest, juntos em uma noite de muitos hinos no Vibra São Paulo.

As bandas históricas são parte do line-up do Knotfest Brasil, festival do Slipknot que chega ao Brasil pela primeira vez neste domingo (18).

Atuando como abertura para a banda de Rob Halford, o Pantera, que recém se reuniu para voltar aos palcos e celebrar a carreira, parecia mais ser a principal atração da noite. Na grade em frente ao palco e pelas duas pistas da casa de shows, a maioria dos presentes usavam camisetas com o nome do grupo, e o lugar chegou à sua capacidade máxima minutos antes de Phil Anselmo e companhia começarem a apresentação.

Falando na companhia do vocalista, a formação que vem ao Brasil depois de 27 anos de sua última passagem por aqui é no mínimo interessante. Isso porque, do line-up original, apenas Anselmo chegou ao país — o baixista Rex Brown pegou Covid dias antes de embarcar para a turnê brasileira. Ao lado do frontman, então, vieram Zakk Wylde (guitarra), o substituto Derek Engemann (baixo) e Charlie Benante.

Continua após a foto

Tanto no vídeo de abertura do show quanto em um momento bonito lá no meio, o grupo não deixa de homenagear Dimebag Darrell e Vinnie Paul. Dimebag, guitarrista clássico do Pantera, foi assassinado em 2004, já após o fim da banda. Vinnie, seu irmão e baterista, faleceu em 2018 vítima de um infarto.

No setlist, não faltaram hinos como “Mouth for War”, “I’m Broken”, “Fucking Hostile”, “Cowboys from Hell” e a icônica “Walk”. Bastante interativo, Anselmo agradeceu o público em vários momentos do show, e pareceu impressionado com o tanto de gente que estava ali para ver sua banda. Pouco depois de encerrar a apresentação grandiosa, chegou a hora da estrela da noite.

Na grade, os fãs do Judas Priest já se acotovelavam quando “War Pigs” começou na caixa de som, indicando o início atrasado do show. A abertura veio com “Electric Eye”, cantada por um Rob Halford pra lá de animado, andando pra um lado e para o outro no palco.