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Slipknot faz show espetacular no Rio de Janeiro antes da estreia do Knotfest Brasil

Antes da edição de estreia do Knotfest Brasil, o Slipknot retornou ao Rio de Janeiro nesta quinta (15) para entregar um show espetacular na Jeunesse Arena.

Crédito: Diego Castanho
Crédito: Diego Castanho

Como aquecimento para a primeira edição do Knotfest Brasil, que acontecerá no próximo domingo (18) em São Paulo, o Slipknot retornou ao Rio de Janeiro nesta quinta-feira (15) para entregar uma apresentação espetacular na Jeunesse Arena.

Quatro anos depois de sua última passagem pelo Rock in Rio (a banda também havia se apresentado nas edições de 2011 e 2015 do festival carioca), Corey Taylor e companhia subiram ao palco depois do show de abertura do Bring Me The Horizon, que esquentou o público com muita competência.

Bastante disposto, o grupo surgiu em cena pontualmente às 20h30 e contagiou seus fãs com sucessos como “Can You Feel My Heart”, “Happy Song”, “Teardrops”, “Obey” e “Throne”.

Muito agitado, Oli Sykes não parou por um minuto e até se comunicou com a plateia em português por diversas vezes ao longo da apresentação que durou cerca de uma hora.

Já o Slipknot subiu ao palco com quase 30 minutos de atraso, logo depois que o som da arena foi às alturas tocando “For Those About to Rock (We Salute You)”, do AC/DC, e “Get Behind Me Satan and Push”, de Billie Jo Spears.

Slipknot no Rio de Janeiro

A partir daí, a noite foi uma loucura.

Ninguém ficou parado na abertura com “Disasterpiece”, do disco Iowa (2001), e o surto coletivo seguiu na mesma intensidade até o final do show. Não faltaram clássicos como “Wait and Bleed”, sucesso presente no álbum de estreia Slipknot (1999), “Sulfur”, do All Hope Is Gone (2008), e “Before I Forget” e “Duality”, ambas do Vol. 3: The Subliminal Verses (2004).

O talento de Corey para comandar uma plateia também foi fundamental para garantir a potência do show. Aos 49 anos, recém completados, o cantor demonstrou extrema vitalidade e foi bastante atencioso com os fãs.

Taylor, por exemplo, falou sobre a energia do público brasileiro, que, segundo ele, não tem igual e é até mesmo motivo para que o artista recomendasse a passagem pelo país para outras bandas.

O artista ainda se enrolou na bandeira do Brasil, falou sobre a felicidade de retomar a turnê após tanto tempo parado por conta da pandemia e brincou com a plateia por diversas vezes. Antes de se despedir para o bis, às 23h33, o Slipknot tocou “Spit It Out” e deixou os fãs em polvorosa.

No retorno, a banda executou a dobradinha “People = Shit” e “Surfacing”, encerrando a apresentação às 23h45 diante de uma plateia completamente estarrecida — no bom sentido, claro.

Agora, o Slipknot segue para São Paulo e a edição inaugural do Knotfest Brasil no domingo também terá o BMTH, assim como Judas Priest, Pantera, Sepultura, Vended e mais.

Confira nossa galeria de fotos dos shows e o setlist do Slipknot a seguir!

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Setlist Slipknot no Rio de Janeiro

1. “Disasterpiece”
2. “Wait and Bleed”
3. “All Out Life”
4. “Sulfur”
5. “Before I Forget”
6. “The Dying Song (Time to Sing)”
7. “Dead Memories”
8. “Unsainted”
9. “The Heretic Anthem”
10. “Psychosocial”
11. “Duality”
12. “Custer”
13. “Spit It Out”
Bis:
14. “People = Shit”
15. “Surfacing”