Ícones do punk rock nacional, a Plebe Rude vem trabalhando na divulgação do álbum duplo Evolução — cujo Volume I foi lançado em Dezembro de 2019. Agora a banda brasiliense prepara o lançamento de Evolução, Vol. II, previsto para o primeiro semestre de 2023.
Ao todo, os dois discos reunirão 28 faixas onde o grupo canta a história da humanidade, desde que o homem vira um bípede, até seu esgotamento final no planeta Terra. O projeto audacioso do quarteto foi concebido como um musical, que deve ser realizado por Jarbas Homem de Mello.
Recentemente, a Plebe Rude revelou mais um single da segunda parte de Evolução. Intitulada “Vitória“, a canção traz a participação da vocalista e guitarrista da The Mönic, Dani Buarque, nos vocais. A novidade estreou com um lyric vídeo assinado por Fernando Dalvi.
André X, baixista da Plebe Rude, conta que a banda tem em seu DNA uma visão crítica da história, mas que consegue enxergar neste olhar mais sombrio da evolução do homem, alguns momentos positivos. O músico deseja que o público, ao ouvir a faixa, sinta que ainda há esperança para nossa espécie.
O ser humano é capaz de coisas boas e que proporcionam o bem-estar de todos. No volume I, temos a música ‘Belo Dia em Florença’, com as maravilhas do Renascimento, movimento de ordem artística, cultural e científica que se deflagrou na passagem da Idade Média para a Moderna, nos tirando das trevas. No Volume II, esse papel cabe à música ‘Vitória’, pontuando esses progressos para a humanidade. É uma celebração da capacidade humana de criar o bem.
Turmallina
Depois do EP de estreia Aurora, a banda paulistana Turmallina está de volta com um novo single! O grupo, que mistura rock alternativo, shoegaze e dream pop, divulga a inédita “Febre“, onde exploram uma roupagem mais pop, mesclando referências oitentistas nos timbres.
A canção traz uma letra sinestésica, sobre como objetos físicos podem provocar sentimentos e sobre como sentimentos podem nos adoecer, levantando questões: como podemos fugir da realidade? O que é realidade? O que é um delírio? O que é verdade? O que é um sonho?
Na medida que levanta essas questões para si, o eu-lírico busca manter os pés no chão como forma de curar suas feridas abertas e reflete sobre a situação, buscando superar erros do passado e deixando mágoas para trás.
“Febre” tem como ideia principal sempre quebrar a expectativa do ouvinte, trazendo uma estrutura que se realimenta com novos elementos a cada verso. A faixa recebeu um verdade curta-metragem como videoclipe. O vídeo foi produzido pela produtora Silverhand e tem direção geral e roteiro de Murilo Tifoski.
A gravação do single rolou no Estúdio André Cortada, com produção, mixagem e masterização assinada por Giuseppe Felippe (Zep) e Matheus Pacheco. A distribuição digital do lançamento acontece via Sound On, com apoio da Delírio Produções (BR) e Shore Dive Records (UK).
Nattiva
Formada em 2020, a banda gaúcha Nattiva combina indie e rock alternativo com elementos orgânicos e eletrônicos. O grupo divulgou há poucas semanas o single “O Tempo“, que estreou junto a um videoclipe oficial.
A faixa marca um passo importante na construção da sonoridade e identidade do grupo. Segundo o vocalista Gui Bertollo, a música “representa muito bem” a fase atual do quarteto, “de transformação e amadurecimento“. Com produção de Lelê Griebler, “O Tempo” fala sobre a ação do tempo na vida e nas relações, analisa o músico.
É a calma e a esperança em meio à angústia e ao frenesi do caos. No sentido de maturidade, de transformação e consciência. Tem um ar melancólico, mas esperançoso. Como naqueles dias cinzas em que a ansiedade pega, ou bate a angústia, mas quando você se senta pra fumar um cigarro no entardecer, lembra que amanhã há de ser outro dia, outro tempo, outro agora, e aí está um fio de esperança que nos faz querer existir.
Esse clima cinza se estende também para a produção audiovisual. O vídeo, assinado pela LG Música, conta com cenas dos integrantes da Nattiva andando pelas ruas de Porto Alegre e tem a intenção de levar à introspecção.