Gratuito, Festival “Nas Batalhas” chega ao SESC Itaquera nos dias 7 e 8 de Janeiro para fortalecer a cultura Hip Hop

O Festival “Nas Batalhas” será realizado gratuitamente no SESC Itaquera, em São Paulo, nos dias 7 e 8 de Janeiro.

O evento terá aulas, bate-papos, batalhas de danças urbanas e oficina de grafite com o propósito de aumentar e fortalecer o campo de ação do Hip Hop com a união de artistas de São Paulo e arredores.

A ideia, segundo Eduardo Dialético, é popularizar as danças urbanas para que pessoas que ainda não entraram em contato com a proposta possam ter essa experiência:

É muito comum ter famílias inteiras participando e, depois, encontramos esses pais ao final do evento pedindo informações de onde podem colocar seus filhos para fazer aulas. Este é nosso objetivo: despertar o interesse e mostrar que a cultura hip hop está para além desse lugar visto como marginalizado e sim em um lugar de importante representatividade.

Para participar, os interessados deverão se inscrever no formulário disponibilizado no Instagram do “Nas Batalhas” até uma semana antes do evento, ou seja, o prazo se encerra em 31 de Dezembro. A chave de participantes será feita por sorteio online.

Confira mais informações ao final da matéria!

Programação do festival “Nas Batalhas”

No sábado, as batalhas serão de mulheres e pessoas LGBTQIA+ com os jurados Ákira, Jô Gomes e Aiza, Mc’s Félix Pimenta e Zaila, e DJ Kamina, além da participação do grupo Gurias.

Já no domingo, será a vez da tradicional open style (“estilo livre”), comandada pelos MC’s Jade Lyrio e Edu Dialético. Neste dia, os jurados serão André Rockmaster, Alex Boog e André Batista, contando ainda com a participação dos grupos Soul Dip e Pratica Vila Bela.

Também produtora do festival, Jade comentou sobre o senso de acolhimento que o “Nas Batalhas” propõe:

Nas batalhas anteriores recebemos mensagens de mulheres e pessoas LGBTQIA+s que gostariam muito de participar, porém, por considerarem a cena muito masculina, tinham medo ou dificuldades para estar, pois não se sentiam acolhidas em alguns momentos. Percebemos então que era muito importante ter uma espaço para refletir esse lugar, garantir achegamento e acolhida. Por isso, foi importante trazer pessoas que representassem a causa e tivessem mais profundidade sobre o tema.

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