O ex-lutador de kickboxing e influenciador Andrew Tate, conhecido por frequentemente fazer declarações misóginas, teve sua coleção de carros no valor de cerca de cinco milhões de euros apreendidos.
Segundo o jornal romeno Spy News (via Jezebel), a operação aconteceu após Tate ter sido preso pelas autoridades romenas por acusações de tráfico humano na semana passada. Ele está cumprindo sua sentença de prisão de 30 dias enquanto uma investigação continua em andamento.
De acordo com as publicações de Tate nas redes sociais, sua coleção de veículos consiste em cerca de 33 carros de luxo diferentes.
Andrew Tate e Greta Thunberg
Dias antes de sua prisão e da apreensão dos veículos, Tate foi até o Twitter para debochar da jovem ativista ambiental Greta Thunberg se gabando sobre os mais de trinta carros que ele tem e que emitem grande quantidade de poluentes para o meio ambiente. Ele escreveu:
Olá, Greta Thunberg. Eu tenho 33 carros. Minha Bugatti tem um motor 8.0L w-16 quad-turbo. Minhas duas Ferrari 812 Competizione têm 6.5L v12s. Isso é só o começo. Por favor, forneça seu endereço de e-mail para que eu possa enviar uma lista completa da minha coleção de carros e suas respectivas enormes emissões.
Greta também não fez questão de economizar no deboche e, em uma resposta que foi aclamada pelos internautas e viralizou, ela disse:
Sim, por favor, me esclareça. Envie um e-mail para [email protected]
Irritado, Tate fez um vídeo para tentar debochar de Greta — o que acabou dando bem errado, pois além de ter sido ainda mais zoado pela internet, foi localizado pelas autoridades romenas graças a uma caixa de pizza que apareceu na gravação.
Andrew Tate é acusado de tráfico humano e estupro
Além dos carros de Andrew Tate, as autoridades romenas também apreenderam em sua operação um complexo no qual ele e seu irmão Tristan Tate supostamente mantinham seis mulheres jovens.
As autoridades apontam que Tate é suspeito de integrar um grupo de criminosos que atrai mulheres por meio de falsas promessas e depois as explora sexualmente, sujeitando-as a “violência física e coerção mental por meio de intimidação, vigilância constante, controle e invocando supostas dívidas”.