Roger Waters continua fazendo comentários polêmicos sobre o conflito entre a Rússia e a Ucrânia.
O músico participou de uma reunião no Conselho de Segurança da ONU na última quarta-feira (8) a convite do governo russo e, durante seu discurso, classificou a invasão da Rússia como “ilegal”, mas apontou que ela foi “provocada”.
Ele ainda garantiu que “também condena os provocadores com a maior força possível” insinuando que a culpa seria, na verdade, de “terceiros que armaram o regime de Kiev”, como te contamos com mais detalhes aqui.
Novos comentários de Roger Waters
Após marcar presença no importante evento, o ex-baixista do Pink Floyd aprofundou suas opiniões em uma nova entrevista ao The Telegraph (via Daily Mail).
Waters declarou que, em sua opinião, a ideia de que a invasão da Rússia não foi provocada é “uma loucura”. Depois, afirmou que “os nazistas estão no controle” do governo da Ucrânia.
Ele ainda se referiu a um artigo que escreveu sobre o assunto para dizer que algumas críticas que ele próprio fez ao presidente russo Vladimir Putin eram injustas:
Escrevi há cerca de três meses chamando Vladimir Putin de gângster… Isso pode ter sido injusto. Pode ser que ele esteja liderando seu país em benefício de todo o povo da Rússia.
Na nova conversa, Roger também definiu a Ucrânia como um país “profundamente dividido” e disse que o local “não é realmente um país”, acrescentando que é mais como um “experimento vago e irregular”.
Roger Waters foi alvo de críticas de David Gilmour e esposa
Vale lembrar que tanto o convite para a reunião da ONU como sua recente entrevista aconteceram depois do músico ter sido detonado pela escritora Polly Samson, que em meio às ofensas afirmou que o músico seria antissemita e apoiador das ideias de Putin.
Depois de Roger Waters ter chamado as alegações de “extremamente imprecisas” e “incendiárias”, David Gilmour, marido de Polly e ex-colga de banda do músico, reforçou o posicionamento de sua esposa declarando:
Cada palavra [que foi dita] é comprovadamente verdadeira.
Ao que tudo indica, os ataques de Samson foram motivados por uma entrevista que Roger concedeu ao jornal alemão Berliner Zeitung, na qual ele compartilhou o seu novo olhar para as atitudes do presidente Vladimir Putin. Saiba mais aqui.
Além disso, em meio à polêmica, o cantor declarou na entrevista ao The Telegraph que está regravando o aclamado álbum The Dark Side of the Moon sem o conhecimento e a participação dos outros membros do Pink Floyd.