
A gente falou aqui sobre o segredo por trás do riff de “Sultans of Swing”, sucesso do Dire Straits que apareceu no álbum autointitulado de estreia lançado em 1978. Dessa vez, que tal conhecer a história que serviu como inspiração para compor o maior hit da banda?
De acordo com a Loudersound, o vocalista e guitarrista Mark Knopfler escreveu a bem-sucedida canção um ano antes de seu lançamento depois de entrar em um pub deserto em uma noite chuvosa e assistir a uma “péssima banda de Jazz” que se chamava justamente Sultans of Swing (“Sultões do Swing”, em português).
Voltando para o apartamento que ele dividia com seu irmão mais novo, David, e o baixista John Illsley, Mark começou a compor a música que catapultou o Dire Straits ao estrelato inspirado, curiosamente, pela apresentação negativa que havia testemunhado.
Illsley relembra, destacando o progresso sonoro da canção:
Estávamos vivendo com quase nada e nem conseguíamos pagar a conta do gás. A primeira vez que ouvi Mark tocando uma versão de ‘Sultans of Swing’ foi naquele apartamento, mas a música era completamente diferente. Um dia ele me disse: ‘Lembra daquela música que eu estava brincando outro dia? Refiz completamente a estrutura dos acordes’. Ele tocou e soou muito bem. A coisa toda é incrivelmente simples, é a execução que a torna intrigante. É aquele ritmo na guitarra e uma abordagem muito simples de baixo e bateria. Então, claro, é uma história. E, convenhamos, todas as boas músicas têm uma história.
A gente concorda!
Dire Straits no Live Aid
O veículo também trouxe de volta à memória do público a apresentação do Dire Straits no Estádio de Wembley como parte do Live Aid.
O show, realizado no dia 13 de Julho de 1985, contou com uma audiência global de TV que atingiu 1,9 bilhão de espectadores e a banda liderada por Knopfler tocou depois do U2 e antes do Queen.
Na ocasião, o Dire Straits abriu sua participação com “Money For Nothing” acompanhada no palco por Sting, e Illsley lembrou como foi a sensação de participar deste evento lendário:
Foi uma sensação muito especial fazer parte de algo tão único. O Live Aid foi um privilégio único para todos nós. Tornou-se uma memória fabulosa.
“Sultans Of Swing”, claro, também apareceu no repertório do Live Aid.
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