Morrissey critica gravadora por engavetar seu álbum e promover "satanismo" de Sam Smith

Morrissey compartilha comunicado criticando sua antiga gravadora Capitol por não lançar seu disco de inéditas mas promover "satanismo" de Sam Smith.

Morrissey alfineta antiga gravadora após ela promover o "satanismo" de Sam Smith e não lançar seu disco inédito
Foto via Shutterstock | Reprodução / YouTube

Morrissey fez novas críticas à sua antiga gravadora Capitol Records após a empresa ter adiado por tempo indefinido o lançamento do seu disco inédito Bonfire of Teenagers.

O músico, que deixou a gravadora de forma voluntária no final do ano passado, publicou em seu site uma nova declaração criticando a Capitol por não liberar seu álbum e comparando a situação com a decisão de continuar lançando os discos de Sam Smith.

Smith publicou todos os seus quatro álbuns de estúdio, desde In the Lonely Hour (2014) até o mais recente Gloria (2023), com a Capitol. Em seu comunicado, o ex-líder do The Smiths acusou Sam de “satanismo”:

A Capitol Records (Los Angeles) orgulhosamente promove o ‘satanismo’ de Sam Smith; ainda assim, eles consideram a verdade honesta e factual de ‘Bonfire of Teenagers’ de Morrissey como sua maior ameaça e não a divulgarão, apesar de sua obrigação contratual e promessa de fazê-lo.

Morrissey critica a Capitol Records

O “satanismo” citado por Morrissey possivelmente faz referência à performance de Sam Smith ao lado de Kim Petras na recente cerimônia do Grammy.

Como te falamos aqui, a apresentação de “Unholy” contou com diversos elementos que remetiam ao inferno como fogo, gaiolas, chifres e roupas vermelhas, e acabou irritando cristãos conservadores.

Morrissey anunciou que Bonfire of Teenagers estava previsto para ser lançado em Fevereiro de 2023; porém, após sua saída da Capitol Records, o músico já afirmou que acredita que a gravadora não irá disponibilizar seu disco.

Sendo assim, o último trabalho inédito do ex-The Smiths continua sendo I Am Not a Dog on a Chain, lançado em 2020.