Foto por Hudson Rodrigues
O Carnaval sempre foi uma festa democrática e símbolo da cultura brasileira, um verdadeiro lugar para que diferentes expressões artísticas tenham voz, mas é comum associar a data e as festas ao seu redor apenas a ritmos musicais bem específicos como o Samba, o Frevo e o Axé.
Em 2023, a Converse resolveu mostrar um outro lado do Carnaval e, em grande estilo, tornou-se palco para apresentar aqueles que pensam as festas de maneiras diferentes, carregando elementos pouco comuns para as ruas e arrastando multidões com eles.
Através da campanha “Conecte-se com o Inesperado”, a marca convidou os blocos Ilú Oba de Min, Bloco 77: Os Originais do Punk e Cumbia Calavera para estrelarem um curta-metragem que irá mostrar como é possível cair na folia em todos os ritmos.
Os blocos e seus personagens são retratados no filme e também em mini-docs para as redes sociais, contando a história de cada um deles com suas origens no Punk Rock, nos Ritmos Latinos, na Ancestralidade e na cultura Afro-Brasileira.
Como pano de fundo, temos a cidade de São Paulo, a mais diversa metrópole brasileira, lugar ideal para reforçar a ideia de que pessoas diferentes podem encontrar seus próprios ritmos no Carnaval, celebrando origens, culturas e influências das mais distintas, que acabam criando novos tons e dando novas cores à festa popular mais incrível do Brasil.
Para esta campanha, a Converse utiliza a Linha CX que traz mais conforto e estilo para todos os momentos, inclusive aqueles em que precisamos buscar nossas expressões em lugares inusitados, como no Carnaval.
Você pode encontrar toda a Linha CX da Converse clicando aqui.
Logo abaixo, nós passeamos um pouco pela história de cada um dos três blocos!
Bloco 77
Há alguns anos marcando presença nas ruas da capital paulista, o Bloco 77 mistura a música punk com as batidas de marchas de carnaval. Tem esse nome porque 1977 é considerado um dos anos mais importantes em toda a história do movimento que tomou Reino Unido e Estados Unidos de assalto antes de conquistar o mundo inteiro com sua atitude, guitarras barulhentas e moicanos.
Aqui no Brasil, acabou influenciando jovens que montaram suas próprias bandas para protestar contra o sistema, a repressão policial e falar a respeito de questões sociais. São justamente essas bandas, que sempre fizeram questão de cantar em português, as homenageadas pelo Bloco 77.
No final de 2013, Anderson Boscari e um amigo resolveram criar um bloco de música punk despretensioso e se inscreveram na Prefeitura de SP. A aprovação veio de forma inesperada e eles tiveram que aprender a fazer um bloco na rua.
A partir daí, o Bloco 77 ganhou vida e passou a representar uma galera que cresceu ouvindo e tocando Punk a vida toda e que não se sentia representada no Carnaval.
O resultado é uma grande diversão através de releituras de clássicos de bandas como Olho Seco, Gritando HC, Inocentes, Ratos de Porão e mais.
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Ilú Obá de Min
O Bloco Afro Ilú Obá de Min é formado só por mulheres que têm a incrível Leci Brandão como madrinha e, atualmente, uma equipe de 24 mulheres negras.
Formado em 2004, o bloco não acontece só durante o carnaval, já que também tem um propósito cultural e educativo importantíssimo para a sociedade.
Através dos seus tambores, o Ilú Oba leva a ancestralidade feminina para as ruas e carrega adiante o propósito de recontar a história brasileira, homenageando (ou como elas mesmas dizem, “feminageando”) mulheres que fazem parte dessa história.
Mais que um bloco, o Ilú Oba de Min tem registros gravados em estúdio e está presente nas plataformas de streaming com discos como “O Bloco na Rua” e “Nossas Vozes, Nossos Cantos (15 Anos)”, além de colaborações com nomes como Liniker, com quem o bloco fez o Carnaval resistir na série “3%”, da Netflix, em uma performance inspirada de “Preciso Me Encontrar”.
O grupo já fez parte do line-up de festivais como o Coala Festival, com quem fez um show incrível ao lado de Elza Soares em 2018, dois anos após homenageá-la com o bloco adentrando as ruas de São Paulo e celebrando a cultura afro-brasileira, ocupando o espaço urbano com danças e cantos em yorubá dos terreiros de Candomblé e outras manifestações da cultura negra.
Segundo Beth Beli, fundadora do Bloco, o Ilú Oba de Min é um exército feminino e suas armas são os tambores.
Sensacional!
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Cumbia Calavera
O Cumbia Calavera é um encontro de culturas que surge com diferentes sotaques buscando o ritmo do que seria a “cumbia brasileira”.
Trazendo a referência de imigrantes, o bloco tem uma cara bastante própria e, através de muita arte, carrega características do Dia de Los Muertos para o Carnaval Brasileiro. Se aqui nós ainda não temos a tradição tão presente em países como o México, pelo menos agora no Carnaval, através do bloco, podemos nos lembrar sobre como a vida é rica e a celebração aos que nos deixaram também pode ser, inclusive com festa.
Com origens na Colômbia, a Cumbia é resultado de uma mistura musical e cultural de influências indígenas, africanas e até de europeus, com forte presença no Caribe.
Embora tipicamente colombiano, o ritmo se expandiu para outros países da América do Sul e do Norte, e acabou influenciando a criação da Cumbia Peruana, Argentina, Mexicana e mais.
Segundo Jorge Zagarzazu, a Cumbia é um encontro de muita gente com as artes cênicas, circo, teatro e música, com repertório que passeia por toda a América Latina.
Basta assistir a alguns vídeos do Cumbia Calavera para perceber que trata-se exatamente disso, com muita ênfase na celebração dos nossos povos e no aspecto teatral de uma cultura tão rica e tão próxima do Brasil.
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Para completar o pacote de conexões inéditas e diferentes nesta campanha, a Converse chamou os All Stars brasileiros Mamma Gold, Virgo Virgo e Preto Raro para realizarem a trilha sonora do vídeo principal, intitulada “No Miolo (Me Encontra Lá)”, produzida por Kiko Dinucci, Nave Beatz e Marcelo D2, tendo lançamento especial após a festa, no início de março.
A Campanha “Conecte-se Com o Inesperado” tem seu conceito, criação e direção criativa da agência Dabba. O vídeo da campanha foi dirigido por Beto Macedo, da TILT REC, e os mini docs por Sabothati. A fotografia é de Leo Kawabe. Você pode assistir ao vídeo completo da campanha nas redes sociais da Converse e também em seu canal do Youtube, ou logo abaixo.
Créditos da Campanha de Vídeo
Direção geral: TILT REC
Direção dos filmes da campanha e doc Our Beats: Beto Macedo
Direção dos short docs: Thatiane Almeida (MAGMACX)
Direção de fotografia: Leo Kawabe
Montagem: Tiago Berbare e Matheus Tibira
Sobre a Converse
A Converse Inc., com sede em Boston, Massachusetts, é uma subsidiária integral da NIKE, Inc. Nasceu em 1908, como uma empresa de sapatos de borracha especializada em galochas. Pouco tempo depois, essa mesma borracha foi utilizada na confecção de modelos de tênis. Foi em 1920 que a marca produziu o primeiro tênis de basquete feito de lona, batizado de “All Star”, para as enterradas de bola nas quadras. Hoje a Converse é vendida globalmente em mais de 160 países, e conquistou uma rica herança de calçados legendários, como as linhas Chuck Taylor All Star, Jack Purcell, Cons ERX e o One Star que estiveram presentes em diversos momentos da história, fazendo música, arte urbana e andando de skate pelas ruas de todo o mundo, além ser considerados ícones de moda e companheiros das jornadas de trabalho. Cada linha desenvolvida pela Converse tem sua identidade, estilo e customização, tornando-se uma marca que não cria limites para os seus admiradores.
Sobre a Comunidade Converse All Stars
O programa Converse All Stars é um ecossistema de comunidade voltado para a criação de oportunidades de orientação, mentoria, comissão, financiamento e cocriação para fortalecer jovens criativos no mundo inteiro, em especial aqueles vindos de grupos sub-representados e comunidades minimizadas. Ao longo do tempo, o tênis Chuck Taylor All Star apareceu em momentos de revolução e progresso, mudança e criatividade. Por ser uma verdadeira tela em branco para a expressão criativa, batiza a comunidade de artistas de Converse, que tem como objetivo quebrar barreiras para as novas gerações que irão mudar a cultura ocuparem cada vez mais espaços, no Brasil e no mundo. Em 2018, a marca percebeu a oportunidade de atuar de forma mais propositiva com grupos ligados à criação, ao basquete e ao skate, universos que integram o DNA da Converse, e o programa começou, chegando ao Brasil em 2019. Também como parte do programa All Stars, a marca patrocina vários projetos em cidades-chave, especificamente focados em apoiar a ação dos criativos emergentes que fazem parte da comunidade.