No final do ano passado, Steven Tyler, líder do Aerosmith, foi acusado de ter abusado sexualmente de uma menor de idade nos Anos 70.
Como te falamos por aqui, uma mulher chamada Julia Misley (antes chamada Julia Holcomb) entrou com um processo contra o vocalista alegando agressão sexual e imposição intencional de sofrimento emocional.
A ação afirma que a moça tinha 16 anos quando Tyler, então com 25, convenceu sua mãe a colocá-la sob a tutela do cantor, o que permitiria que os dois morassem juntos na época. A partir daí, eles teriam se relacionado por mais três anos.
O artista, que tinha sido identificado no processo apenas anonimamente, foi nomeado na ação após aprovação do tribunal no início deste ano.
Agora, o vocalista do Aerosmith negou as acusações e junto aos seus advogados registrou um novo processo afirmando que o relacionamento em questão foi consensual.
Steven Tyler nega acusação de abuso sexual
De acordo com documentos obtidos pela Rolling Stone (via Loudwire), Steven Tyler pediu o arquivamento da ação movida por Julia e, em seu processo, afirma que Misley “não sofreu nenhum ferimento ou dano como resultado de qualquer ação” dele.
O músico reforça que a relação foi consensual e afirma que tinha imunidade como seu tutor legal quando as acusações ocorreram, usando parte de suas próprias reivindicações contra ela.
No processo que veio à tona no final do ano passado, a mulher cita passagens do livro de memórias do cantor em que ele relembra quando “quase se casou com uma adolescente” e que os pais dela teriam “assinado um documento passando sua custódia, para que eu não fosse preso se tirasse ela do estado. Eu a levei em uma turnê comigo.”
Julia Misley aponta que se sentiu “impotente para resistir” ao roqueiro e diz ter sido “coagida e persuadida” a acreditar que era um caso romântico. Ela ainda afirma que engravidou do músico quando tinha 17 anos, mas fez um aborto por insistência do cantor.
Através de seu advogado Shawn Holley, Steven Tyler apresenta 24 defesas negando todas as alegações.
Entre elas, Tyler alega que as “reivindicações de Misley são barradas no todo ou em parte pelo consentimento do Autor” e “por causa da imunidade ou imunidade qualificada ao Réu como cuidador e/ou tutor”.