Com o avanço da inteligência artificial para criação de imagens, muita gente tem se preocupado se será capaz de distinguir o que é real e o que não é nas redes sociais. Agora, a França estuda tomar uma medida concreta nesse sentido.
Em entrevista coletiva, o ministro das Finanças do país disse que uma nova lei está sendo discutida para obrigar influenciadores a indicarem quando um conteúdo tiver sido compartilhado com um filtro ou manipulado com softwares de edição de imagens em plataformas como Instagram e TikTok.
Bruno Le Maire afirmou que o objetivo é “limitar os efeitos psicológicos destrutivos dessas práticas na estima dos internautas”. Ele usou como exemplo anúncios de procedimentos estéticos feitos por pessoas que não são da área médica (via NME):
Toda propaganda de cirurgias estéticas feita por um influencer como parte de uma parceria paga será proibida. Quero dizer aos influenciadores que não respeitam a lei que, a partir de agora, teremos uma abordagem de tolerância zero.
Segundo relatos de veículos como o New York Post, o descumprimento da lei poderia resultar em multas de até 30 mil euros (mais de 150 mil reais) e até mesmo dois anos de prisão.
E você, acha que uma medida semelhante deveria ser discutida no Brasil?
Instagram aumentou controle parental
A expectativa do governo francês é de que o projeto de lei seja votado em breve no Parlamento, e a proposta será supervisionada pelo Departamento de Prevenção de Fraudes do país.
Vale lembrar que, no início do ano, o Instagram criou o “Modo Silencioso” com o propósito de diminuir a sensação de ansiedade gerada pelas notificações da rede, além de outras ferramentas de controle parental.
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