Lendários: 5 motivos para você não perder o show do Kraftwerk no C6 Fest

Histórica banda de Eletrônica virá ao Brasil pela primeira vez em 11 anos agora em maio, no C6 Fest. Saiba por que você precisa ver o Kraftwerk ao vivo.

Por que você não pode perder o Kraftwerk no C6 Fest
Imagem: Divulgação

Quando uma banda continua rodando o planeta com mais de 50 anos de atividade, é de se tirar o chapéu. Mais ainda quando falamos de um grupo pioneiro em um estilo musical. Sim, estamos falando do Kraftwerk!

Os pais da Música Eletrônica virão ao Brasil este mês para o C6 Fest, que vai acontecer no Rio de Janeiro e em São Paulo, e o TMDQA! preparou uma lista com 5 motivos para você não perder esse show de jeito nenhum.

O Kraftwerk foi formado em Düsseldorf, na Alemanha, em 1970 por Ralf Hütter e Florian Schneider. Este último faleceu em 2020, e a formação atual conta com Hütter, Fritz Hilpert, Henning Schmitz e Falk Grieffenhagen.

Graças às técnicas inovadoras de composição usando vozes e ritmos robóticos, somado ao visual icônico dentro e fora dos palcos, o grupo recebeu o Grammy por Lifetime Achievement em 2014, e foi introduzido ao Rock & Roll Hall of Fame em 2021.

Vale lembrar que o C6 Fest também terá nomes como The War on Drugs, Samara Joy, Jon Batiste e Caetano Veloso. O Kraftwerk se apresenta no dia 18 de maio no Vivo Rio e dia 20 no Auditório Ibirapuera, e você pode garantir o seu ingresso clicando aqui.

5 motivos para assistir ao show do Kraftwerk no C6 Fest

“Os Beatles da Música Eletrônica”

Começamos com o motivo mais óbvio – a oportunidade de assistir ao show de uma banda revolucionária ao vivo. Em 2016, um editorial do The Guardian, um dos principais jornais da Europa, ousou questionar: “Kraftwerk – mais influentes que os Beatles?”.

A comparação pode parecer exagerada, mas fato é que, assim como o Fab Four, o Kraftwerk transformou as experimentações da música erudita nos anos 50 em um som palpável e popular, e influenciou tudo que viria dali em diante.

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11 anos desde a última visita

A última vez que o Kraftwerk esteve no Brasil foi em 2012, e a passagem foi apenas em São Paulo. De lá pra cá, a banda realizou turnês gigantes, incluindo a “3D Tour”, em que distribuía óculos 3D para que a plateia acompanhasse efeitos especiais.

Uma curiosidade é que a estreia do grupo por aqui, em 1998, foi no Free Jazz Festival, evento que era organizado pelos mesmos responsáveis pela produção do C6 Fest.

O show deste ano será a estreia mundial da nova turnê do Kraftwerk. Depois, eles irão passar pela Argentina, Chile, Colômbia e México, além de países europeus como Irlanda, Itália, Espanha e Hungria.

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Influenciando gigantes do Pop ao Rock

Com o tempo, a Música Eletrônica derivou para gêneros como Techno, House e Synthpop, mas também influenciou estilos distintos, do Pop ao Rock. Prova disso são os fãs famosos do Kraftwerk, incluindo Michael Jackson e David Bowie.

Nos anos 70, o Camaleão do Rock morou na Alemanha e lançou três discos que ficaram conhecidos como “Trilogia de Berlin”, bebendo muito do eletrônico. Já o Rei do Pop teria consultado o Kraftwerk quando estava gravando o histórico disco Thriller (1982).

Acontece que Ralf Hütter e Florian Schneider eram avessos à mídia, e preferiam manter o isolamento e o mistério tanto na vida pessoal como na profissional. Por isso, especula-se que eles recusaram o contato de Michael e também uma turnê conjunta com Bowie.

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Destaque para os sintetizadores

Se você vai ao C6 Fest para curtir as atrações de Rock e Jazz, vai se surpreender com o uso dos sintetizadores pela banda. Enquanto o instrumento é usado como apoio no Rock e Jazz Progressivo ou Psicodélico, ele é protagonista nas mãos dos alemães.

A música “Autobahn”, do álbum homônimo de 1974, é considerada o primeiro hit global baseado em sintetizadores ligados a drum machines, abrindo novos horizontes para o uso do instrumento na música Pop.

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Espetáculo visual

O show do Kraftwerk vai muito além dos hits e clássicos. Além da tradicional formação dos quatro integrantes em linha, cada um atrás de um computador, o cenário é repleto de elementos futurísticos.

É um espetáculo de luzes, projeções em um telão gigante e “brinquedinhos robóticos” que você não vai esquecer tão cedo! Afinal, estamos falando de músicos com mais de 50 anos de experiência em performances.

Imperdível!