A música perdeu uma de suas maiores cantoras nesta quarta-feira, quando Tina Turner nos deixou aos 83 anos.
A Rainha do Rock abriu o jogo em 2018, na autobiografia My Love Story, quando revelou que os problemas começaram cinco anos antes. Em 2013, ela sofreu um derrame com sequelas que a fizeram ter que “reaprender a andar”.
Três anos depois, Tina foi diagnosticada com câncer de intestino e precisou remover parte do órgão. Ela ainda teve agravado o quadro de hipertensão, o que levou à insuficiência renal e consequentemente à diálise enquanto aguardava um rim para transplante, algo difícil na idade da cantora.
Nessa época, ela se aproximou da Exit, uma organização internacional para suicídio assistido. A prática é regulamentada na Suíça, onde Tina Turner morava, e ela chegou a se inscrever para realizar o processo.
Mas seu marido, o executivo musical alemão Erwin Bach, se ofereceu para doar um rim à esposa, e isso salvou a vida dela após um transplante realizado em 2017.
No dia 25 de Maio, seguinte à notícia do falecimento, o jornal The Daily Mail disse que representantes confirmaram a causa da morte como “causas naturais”.
Agressões do ex-marido Ike Turner
Além da idade avançada e todos os inimagináveis efeitos colaterais dessas doenças, Tina Turner ainda afirmou em 2021 que sofria de estresse pós-traumático relacionado às agressões que sofria do ex-marido, o músico Ike Turner.
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No livro My Love Story, a cantora falou sobre a difícil rotina de idas e vindas do hospital, mas comemorou a sua vida repleta de alegrias ao lado de Erwin Bach:
Eu sei que as minhas ‘aventuras’ médicas estão longe do fim. Sempre tem um novo exame, uma nova consulta, uma nova biópsia. Mas nós ainda estamos por aqui, mais unidos do que nunca, e isso é motivo de celebração.
Uma verdadeira guerreira!
Tina Turner
Conhecida por hits como “The Best”, “What’s Love Got to do With It” e “We Don’t Need Another Hero”, Tina Turner foi pioneira em diversos aspectos de sua carreira, que navegou entre o Rock, Soul e R&B com uma maestria única.
Ela venceu oito prêmios Grammy, vendeu mais de 100 milhões de discos em todo o mundo e foi induzida duas vezes ao Hall da Fama do Rock and Roll — primeiro com Ike e depois em carreira solo.
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