A gente te contou aqui sobre as diversas homenagens que Rita Lee recebeu depois de nos deixar e, nesta segunda-feira (29), a Globoplay estreou em todas as plataformas de áudio Rita Lee: Outra Autobiografia – O Podcast.
O programa apresentado por Astrid Fontenelle junto com o jornalista Guilherme Samora foi desenvolvido em parceria com a Globo Livros e produzido pela Trovão Mídia, somando cinco episódios semanais.
O projeto é o primeiro podcast companion formulado pela editora do Grupo Globo. Esse tipo de formato, já popular no mercado americano, traz conteúdos inéditos e complementares ao universo presente em qualquer livro.
Falando sobre a oportunidade de trabalhar neste projeto, Astrid afirma:
Me sinto muito orgulhosa de estar dentro de um projeto que vai reverberar o pensamento e a vida da Rita, em um momento tão difícil para nós. Pedi licença a ela e força à Nossa Senhora – crença que temos em comum – e firmei uma parceria com o Gui para deixar fluir a emoção. Nós dois estamos com o mesmo pensamento: o de fazer com amor. A obra dela não se encerra.
Ela também explicou como vai funcionar a dinâmica do programa:
É um outro tipo de olhar para essa obra da Rita, além de mais uma maneira de chegar nas pessoas. No podcast tratamos de temas do livro, mas também temos bastidores, como curiosidades que a Rita me contou no processo de sua escrita. A capa do livro, por exemplo, seria preta e branca. Ela olhou e falou que queria colorida. Foi lá e ela própria pintou. Trazemos também curiosidades do modo dela de trabalhar. A Rita é tão gênia que não precisa de edição, você não tira uma vírgula.
Vale destacar ainda que a série em áudio também trará convidados com passagens marcantes na vida de Rita.
Podcast baseado em nova autobiografia de Rita Lee
Tema inevitável no contexto atual, a morte de Rita também foi abordada por Astrid, que destacou a naturalidade com a qual a artista lidava com esse cenário:
A Rita na minha vida era farol, ela estava na minha frente, em todos os sentidos. Mas era como se ela tivesse realmente capinando o mato para eu passar… A nossa cultura, em geral, lida muito mal com a morte. E vai a Rita e lida publicamente com ela, sem meias palavras, sem autopiedade, sem maquiagem. Maquiagem no sentido de dar uma aliviada. E, ao mesmo tempo, trata com uma leveza, um certo tipo de humor, ironia e deboche.
Que saudade! Confira o primeiro episódio abaixo.
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