Em participação no Loudwire Nights da última terça-feira (13), Geezer Butler, baixista do Black Sabbath, falou com Chuck Armstrong sobre o período em que voltou a ter esperanças para o futuro do Metal.
Segundo ele, foi lá nos anos 1990, quando o Metallica lançou seu disco autointitulado, também conhecido como Black Album. Na conversa, o lendário músico explicou o que o trabalho de estúdio da banda de James Hetfield apresentou de surpreendente e revelou que poucos discos de Metal o atraíram tanto (via Loudwire):
Achei os riffs ótimos, ótimos riffs. Eu sempre pensei, ‘Deus, eu gostaria de ter escrito isso’. São apenas riffs muito bons e algo com o qual eu poderia me relacionar. Eu realmente não poderia me relacionar com o material anterior. Quero dizer, muitas pessoas pensam que o material anterior é o verdadeiro Metallica, mas realmente não me atraiu muito. Mas quando o ‘Black Album’ saiu, pareceu mais atraente para o meu gosto. […]
Foi um dos poucos álbuns de Metal que pude ouvir do começo ao fim. Gostei muito de ouvi-lo. Existem poucos álbuns de qualquer gênero que eu possa ouvir da faixa um até o fim. É um daqueles álbuns que pude ouvir inteiro e fiquei realmente impressionado com ele.
Concorda? Vale lembrar que Butler se apresentou com o Metallica na cerimônia do Hall da Fama do Rock quando o Sabbath foi induzido ao seleto grupo. Inclusive, Hetfield e o baterista Lars Ulrich foram os responsáveis por chamar o clássico grupo ao palco.
Relembre o momento ao final da matéria!
Geeze Butler também falou sobre livro de memórias
No papo, Butler ainda comentou algumas passagens de seu novo livro de memórias Into the Void: From Birth to Black Sabbath―And Beyond. Na obra, por exemplo, Geezer conta que nunca ouviu muito Heavy Metal na década de 1980.
Para explicar o curioso fato, ele escreveu: “As bandas de metal modernas [da época] não tinham nada a ver com o som que o Sabbath aparentemente inventou”. O trecho em questão, claro, corrobora a sua fala sobre se reconectar com o gênero lá no início dos anos 1990.
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