Nesta quinta-feira, 13 de Julho, foi comemorado o Dia Mundial do Rock.
A data tem suas origens em 1985, quando Bob Geldof idealizou um festival chamado Live Aid, que aconteceu simultaneamente em Londres e na Filadélfia, além de ter sido transmitido para o mundo todo e atingido uma audiência de quase 2 bilhões de pessoas.
Com a participação de artistas como Elvis Costello, Sting, U2, Queen, Dire Straits, The Who, Black Sabbath, Judas Priest, Santana, The Beach Boys, Tom Petty, Neil Young, Mick Jagger e Bob Dylan, o evento foi criado para arrecadar fundos que seriam utilizados para combater a fome na África.
Desde então, 13 de Julho ficou conhecido como “O dia em que a música mudou o mundo”, ou simplesmente o Dia do Rock. Para comemorar essa ocasião, o TMDQA! tem feito uma programação especial que se estende por toda a semana e, agora, separamos dez discos que já completaram 50 anos e ainda soam incríveis para você relembrar.
Confira nossa seleção a seguir e aumente o som!
Pink Floyd – The Dark Side of the Moon (1973)
Em 1º de Março deste ano, Dark Side of the Moon, um dos discos mais importantes da história do Rock, completou 50 anos.
O álbum é o trabalho de estúdio que passou mais tempo nas paradas dos Estados Unidos, tendo ficado entre os melhores colocados ininterruptamente entre 1977 e 1988. Isso foi resultado de uma abordagem diferente não apenas para o som do Pink Floyd, como de todo a cena na época.
De alguma forma, Dark Side of the Moon conseguiu conversar com as multidões de uma maneira que outros grupos simplesmente não conseguiram — e é assim até hoje, com faixas como “The Great Gig in the Sky”, “Time” e “Money”.
É impossível negar, também, que houve uma grande atração por toda a psicodelia do icônico disco e seu flerte com conceitos psicotrópicos, a começar pela capa com o prisma e as cores do arco-íris, que nos últimos tempos ganharam um significado diferente sem qualquer sentido e até irritaram conservadores (acredite se quiser), mostrando a sua relevância até hoje.
Não à toa, surgiram teorias que até mesmo colocam o álbum como uma trilha sonora perfeita para O Mágico de Oz, algo que já foi efetivamente rebatido pelos membros da banda.
The Who – Who’s Next (1971)
A concepção de Who’s Next, do The Who, foi ambiciosa desde o início e, na tentativa de criar algo que superasse o disco anterior Tommy (1969), a banda superou suas desconfianças e produziu um álbum mais solto e autêntico.
Mais experimental, Who’s Next aposta bastante no uso de sintetizadores e traz clássicos como “Baba O’Riley” e “Won’t Get Fooled Again”.
David Bowie – The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars (1972)
The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars, lançado em 1972 por David Bowie, traz vários hinos do saudoso cantor como “Five Years,” “Moonage Daydream,” “Starman” e “Ziggy Stardust”.
Produzido pelo próprio artista ao lado de Ken Scott, o álbum foi gravado no Trident Studios em Londres, entre Novembro de 1971 e Fevereiro de 1972.
Rolling Stones – Exile on Main St. (1972)
Em 1972, os Rolling Stones lançaram Exile On Main St. e, à época das gravações do disco, os integrantes tiveram o ápice do seu consumo de drogas.
Alguns dos membros estavam mergulhando em um processo de autodestruição justo no momento mais alto de sua criatividade, e toda essa dualidade criou um dos discos mais interessantes do Rock.
Entre os sucessos que aparecem no álbum estão “Tumbling Dice” e “Ventilator Blues”.
The Jimi Hendrix Experience – Are You Experienced (1967)
Are You Experienced, lançado em 1967, é o álbum de estúdio de estreia da The Jimi Hendrix Experience.
Considerado como um dos maiores lançamentos da história do Rock, o disco apresenta a abordagem inovadora de Jimi Hendrix para composições e a forma única de se tocar guitarra elétrica que ele estabeleceu, levando a música psicodélica para uma nova direção com sucessos como “Purple Haze” e “Hey Joe”.
Led Zeppelin – Led Zeppelin II (1969)
O Led Zeppelin foi alçado ao seleto rol de ícones eternos do Rock após lançar Led Zeppelin II, segundo álbum da banda que estreou em 22 de Outubro de 1969.
Sob a liderança do guitarrista Jimmy Page, o disco trouxe hits que ficaram gravados na memória como “Whole Lotta Love” e “Ramble On”.
Elton John – Goodbye Yellow Brick Road (1973)
Goodbye Yellow Brick Road é o sétimo álbum de estúdio de Elton John e foi lançado em 1973. O trabalho de estúdio está na lista dos 200 álbuns definitivos no Hall da Fama do Rock e, há tempos, figura em diversas seleções de melhores discos de toda a história.
Gravado no Château d’Hérouville, onde Elton anteriormente havia gravado os álbuns Don’t Shoot Me I’m Only the Piano Player e Honky Château, o material teve todas as músicas compostas por Elton em parceria com Bernie Taupin e traz sucessos como a faixa-título e “Candle in the Wind”.
Black Sabbath – Paranoid (1970)
Em 18 de Setembro de 1970, o Black Sabbath lançou seu segundo disco de estúdio, Paranoid, cravando o seu papel de pioneiro na história do Rock e principalmente do Metal.
Após o sucesso do primeiro álbum autointitulado, a banda eternizou sua sonoridade apresentando aos fãs faixas magistrais como “War Pigs”, a própria “Paranoid”, “Iron Man” e “Fairies Wear Boots”.
The Beatles – Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967)
Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, oitavo disco de estúdio dos Beatles, foi o momento de ouro da fase psicodélica da banda britânica. Aliás, o responsável pelo curioso título do álbum foi Paul McCartney, que teve a ideia de formar uma banda fictícia com um nome que fosse bem grande.
Sgt. Pepper’s é o disco mais coeso do quarteto, com hits gigantescos como “Lucy in the Sky with Diamonds” e a faixa-título. Há, também, aquela clássica união entre o lado mais experimental (“Being for the Benefit of Mr. Kite!”, “Within You Without You”, etc.) e o lado mais inocente e divertido (“With a Little Help From My Friends”, “Getting Better”, etc.).
Tudo isso faz com que sua influência seja gigantesca até hoje, além de ter ajudado o álbum a envelhecer muito bem.
King Crimson – In the Court of the Crimson King (1969)
In the Court of the Crimson King é o primeiro álbum de estúdio da banda inglesa King Crimson.
Lançado em 10 de outubro de 1969 pela Island Records, o disco foi um dos primeiros e mais influentes do rock progressivo, combinando as influências fundamentais do gênero com elementos de jazz, música clássica e sinfônica.