Música

10 músicas que definiram a carreira do Slipknot

Com uma trajetória incrível dentro do Metal, o Slipknot conseguiu levar o peso às massas. Confira 10 músicas que representam bem essa carreira!

Slipknot
Foto: Divulgação

Com uma trajetória incrível dentro do Metal, o Slipknot tem méritos inquestionáveis não apenas por construir uma identidade própria e inconfundível, mas também por ter ajudado a levar a música pesada às massas.

Desde seu disco da estreia, a banda aproveitou a onda do Nu Metal para entregar uma sonoridade única que foi capaz de se conectar como poucas outras a uma enorme quantidade de pessoas, algo que pode ser entendido muito bem quando olhamos para a trajetória do grupo como um todo.

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Por isso, separamos 10 músicas que você pode conferir logo abaixo e que vão te ajudar a entender como o Slipknot foi capaz de transformar músicas pesadíssimas em grandes sucessos!

“Wait and Bleed” (Slipknot, 1999)

Com seu disco de estreia, o Slipknot logo chegou para ocupar um nicho que parecia até inexistente. “Wait and Bleed” é uma escolha ousada de single, começando com uma linha vocal melódica que poderia desagradar os mais metaleiros e seguindo com versos agressivos que desafiavam o gosto do ouvinte comum.

Foi através dessa mistura, somada a toda a estética instrumental que usava e abusava do groove através de riffs arrastados e do trabalho impecável da percussão e do DJ, Sid Wilson, que o Slipknot criou uma identidade própria e inconfundível.

“Spit It Out” (Slipknot, 1999)

Ainda em seu álbum de estreia, a banda teve outros grandes sucessos improváveis, como “Surfacing”, que viria a se tornar uma das músicas mais importantes dos setlists ao vivo do grupo. Nenhuma delas, no entanto, substitui “Spit It Out” e a catarse que seu último verso e a subsequente explosão trazem nos shows.

“People = Shit” (Iowa, 2001)

Já conhecido como uma das bandas mais pesadas do planeta, o Slipknot resolveu se elevar a um outro nível quando lançou Iowa em 2001. O disco é quase indiscutivelmente até hoje o mais pesado da carreira dos caras, ainda que faça novamente muito bom uso da estética Nu Metal através do groove, do trabalho de Sid Wilson e da percussão.

“People = Shit” é o exemplo perfeito de elevação do extremo que o álbum proporcionou, colocando o Slipknot de vez distante do rótulo de ser “apenas mais uma” banda de Nu Metal.

“The Heretic Anthem” (Iowa, 2001)

If you’re 555, then I’m 666… é provável que você já tenha cantadojunto com essa e alguns até resolveram tatuar o trecho em questão, que vem justamente de “The Heretic Anthem”. O nome até se traduz para “Hino dos Hereges”, mas a música virou mesmo foi um hino para todo fã do Slipknot, até mesmo por abraçar a tão temida simbologia demoníaca que deixava a estética da banda ainda mais extrema.

“Before I Forget” (Vol. 3: The Subliminal Verses, 2004)

Com tanto peso envolvido, era inimaginável pensar no Slipknot como uma banda que estaria em rádios e emissoras de televisão por aí. Se Iowa pareceu um movimento de tentar se afastar da fama conquistada com o disco de estreia, Vol. 3: The Subliminal Verses apostou em uma direção um pouco mais comercial que aproveitou o momento vivido pela indústria da música.

Com espaço para o peso, a banda apostou em trazer um pouco mais de melodia e aliviar a mão para sucessos como “Before I Forget”, que viria a ter um dos refrães mais conhecidos do Metal Moderno.

“Duality” (Vol. 3: The Subliminal Verses, 2004)

Primeiro single de Vol. 3, “Duality” foi um ponto importante para deixar claro aos fãs que o Slipknot não estava “se vendendo”. A música soa quase como se tivesse saído diretamente do álbum de estreia, um fenômeno que dificilmente vemos de forma geral, quanto mais em uma banda de Metal.

Capturar a essência do início da banda em uma música com uma proposta claramente mais comercial não foi fácil, mas foi exatamente o que eles conseguiram neste clássico.

“Psychosocial” (All Hope Is Gone, 2008)

Ainda que o contexto tenha sido importante para o sucesso do Slipknot em anos anteriores, “Psychosocial” foi a prova de que a banda era capaz de colher bons frutos mesmo quando o solo não estava exatamente pronto.

Em um momento de baixa do Metal de forma geral, a banda apostou em uma música longa, com um baita solo de guitarra, versos gritados e um refrão grudento que certamente contribui (e muito) para entendermos o porquê dessa banda ser tão grande.

“Snuff” (All Hope Is Gone, 2008)

Para uma banda tão pesada, seguir por uma direção mais lenta foi definitivamente um passo arriscado. Mesmo com o sucesso de “Vermilion Pt. 2” alguns anos antes, “Snuff” foi ainda mais importante para a discografia do Slipknot ao oferecer um olhar ainda mais íntimo do grupo.

Apesar de ser uma balada, a música viria a ficar entre as mais queridas pelos fãs e se tornou um verdadeiro clássico.

“The Negative One” (.5: The Gray Chapter, 2014)

Membros do Slipknot como Corey Taylor e Shawn “Clown” Crahan já disseram algumas vezes que esperam que a banda continue mesmo quando eles resolverem se aposentar, e “The Negative One” é a representação de como a essência da banda pode perdurar mesmo com mudanças de formação.

O primeiro single de .5: The Gray Chapter marcou uma nova era após o falecimento precoce de Paul Gray e a saída de Joey Jordison, evidenciando aos fãs que o grupo seguiria firme e forte — como acontece até hoje mesmo com a saída de mais integrantes.

“Yen” (The End, So Far, 2022)

Ainda é difícil entender o futuro do Slipknot e o que vem por aí. The End, So Far foi um álbum enigmático, que abriu margem para as mais diversas interpretações até mesmo no que diz respeito à própria continuidade da banda, algo que já foi confirmado em algumas ocasiões.

“Yen” é uma música importante por mostrar que, apesar de manter seu peso em boa parte do disco, o Slipknot também está disposto a experimentar com novas sonoridades e o futuro pode reservar algumas boas surpresas para os fãs que tiverem a cabeça aberta.

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