Entrevistas

Bivolt fala ao TMDQA! sobre seu novo disco "Chave" e união das mulheres para fortalecer a base do Rap feminino

Em entrevista ao TMDQA!, Bivolt reflete sobre a construção e temas abordados em seu novo disco "Chave", que chega repleto de parcerias. Leia!

Bivolt fala ao TMDQA! sobre seu novo disco "Chave" e união das mulheres para fortalecer a base do Rap feminino
Reprodução/Spotify

Em Setembro, Bivolt compartilhou com os fãs o seu mais novo disco Chave, em que mostra a maturidade e experiência musical que foi obtendo nos últimos anos ao longo de sua carreira e em sua vida pessoal.

Em entrevista exclusiva ao TMDQA!, a cantora definiu que a Bivolt de seu terceiro disco de estúdio é “uma mulher que não tem medo de arriscar”. Isso, segundo ela, acontece em todos os sentidos. Ela aponta que arriscou nos temas das músicas, na sonoridade e até mesmo na forma de se impor e se expor nas novas faixas:

Ao mesmo tempo que eu sou a Bivolt que mata cinco leões por dia, eu também sou a Bivolt que está num relacionamento louco com uma pessoa que mente que ama ela e ela gosta daquilo, sabe? Então, essa Bivolt de ‘Chave’ é uma Bivolt mais madura. Acho que, depois de tanta coisa que passou, a Bivolt lá do primeiro álbum sonhava com muita coisa que a Bivolt de ‘Chave’ já sabe como funciona, já tem um sabor da realidade, sabe? Eu me enxergo mais madura nesse projeto.

O nome Chave simboliza tanto o “abrir caminho” para uma nova fase da carreira de Bivolt como também o termo usado em São Paulo para falar de algo “diferenciado, aquilo que se destaca”, como explicou a artista. Uma das maneiras encontradas para mostrar esse diferencial foi através das músicas que exploram gêneros como rap, trap, jersey, afrobeat, funk e mais, com muitas delas trazendo colaborações interessantíssimas com artistas como Veigh, Luccas Carlos, Budah, MC Luanna e outros artistas e produtores.

Ao explicar detalhes sobre algumas dessas parcerias e compartilhar sua admiração pelos artistas que fizeram parte das canções do novo disco, que teve Nave assinando a direção musical, a rapper disse que “cada feat tem a sua história, mas foi um processo muito, muito, muito gostoso ter essas pessoas”. Ela ainda agradeceu a todos aqueles que fizeram parte do projeto, que ela considera muito lindo.

Bivolt e a força do Rap feminino no Brasil

Além de tudo isso, Bivolt falou especificamente sobre o cenário do Rap feminino e apontou que ainda existe muita luta para que elas consigam ganhar o reconhecimento equivalente ao dos homens. Sobre incluir outras artistas mulheres em seu disco, Bivolt destacou:

O que eu acho é que essa união tem que ser realmente cada vez mais firme e qualidade sonora, né? As minas fazem música boa pra caramba, então sempre que uma puder trazer, puxar a outra, eu acho que é essencial para construir esse momento que está por vir, que está pra chegar, que é o momento onde as mulheres vão estar nesse número de artistas mais ouvidas também, vão estar dividindo palco em grandes festivais num palco principal.

A gente vê que ainda é uma realidade que não existe, né? Não aconteceu, ainda não tem isso, mas é um movimento. A gente está fazendo isso agora pra que o que está por vir seja mais forte, sabe? Não só no meu álbum, mas de outras milhares de mulheres, a gente vê qualidade absurda do trampo. E pra mim é muito bom colaborar com artistas tão incríveis e talentosas assim, como as meninas que chegaram nesse álbum.

Na conversa. que você pode ler na íntegra logo abaixo, Bivolt revelou que muitas músicas gravadas acabaram não entrando no disco Chave. O álbum lançado pela Som Livre deve, então, ganhar uma versão deluxe do álbum sucessor de Nitro (2021) e Bivolt (2020).

Leia a entrevista abaixo e ao final da matéria ouça o novo disco de Bivolt.

TMDQA! Entrevista Bivolt

TMDQA!: Oi, Bivolt. Parabéns pelo seu novo disco Chave, eu curti muito suas novas músicas. Para a gente começar, queria que você me contasse um pouco sobre o processo de criação dele. Em que contexto essas músicas foram criadas? Se não me engano, esse foi o primeiro disco que você escreveu depois do período da pandemia, né?

Bivolt: Oi! Então, algumas músicas do Chave foram feitas até antes de Nitro, sabe? Por exemplo, “Qdo Ce Me Vê”, com o Veigh, é uma música que a gente gravou em 2021, bem antes. E, na verdade, eu acho que Chave tem muito isso. Tem uma energia pós-pandêmica, só que num contexto muito de renovação assim, sabe? É como se fosse uma continuação do Nitro, só que não…

TMDQA!: Esse é o seu terceiro disco em que o Nave produz boa parte das músicas e está na direção musical. Queria saber quais são as vantagens em trabalhar com alguém que vem acompanhando sua trajetória de perto nos últimos anos?

Bivolt: Olha, o Nave foi fundamental no processo todo. Ele é um amigo, né? Uma família que a vida me deu, ele e a Drica, que é minha manager. E ao mesmo tempo a gente foi amadurecendo muito artisticamente no processo, sabe?

No primeiro álbum era a primeira vez que a gente estava produzindo junto, no segundo a gente já tinha mais experiência, mas o terceiro acho que foi quando a gente conseguiu explorar mais essa nossa junção. E o Nave é uma pessoa muito legal de trabalhar, porque ele é uma pessoa que sugere bastante coisa no processo. Ele é bem envolvido, ele se joga, mas ao mesmo tempo ele dá muita liberdade. E é um gênio musical, né?

Eu sou fã do Nave há muito tempo, então pra mim é uma honra poder trabalhar com ele e ter meu terceiro álbum assinado por ele. Quero fazer mais uns dez.

TMDQA!: Em Chave a gente consegue perceber que você explorou elementos de diversas sonoridades como trap, jersey, drill, afrobeat e funk. Me conta um pouco da sua relação com esses gêneros e quais foram suas referências para esse disco?

Bivolt: Esse álbum é um álbum com muita subvertente, mas todos os ritmos ali são ritmos do gueto, saca? É ritmo periférico. Eu acho que fala a mesma língua do Chave, porque além da simbologia de abrir caminho, aqui em São Paulo a gente tem muito a cultura do chave como aquilo que é diferenciado, aquilo que se destaca.

Esses ritmos… Quando a gente fala do Jersey, por exemplo, eu sempre quis fazer coisas assim. Eu sempre gostei, já pude fazer parcerias com amigos em outros projetos de outras pessoas, mas eu sempre quis trazer isso pro meu projeto. E eu sempre gosto de colocar o meu dedinho, de fazer uma mistura, de trazer um pouquinho das minhas raízes na hora de fazer esses casamentos sonoros, porque eu acho que é deixar a minha marca e a minha característica na história também, sonoramente falando.

Eu sou uma artista que, embora eu faça um estilo musical sempre voltado pro Rap e as suas subvertentes, no meu dia a dia eu estou sempre em rolê, músicas em baile de periferia mesmo. Baile de favela, forrózinho de favela, pagodinho de quebrada, esse é meu estilo de vida e eu acho que eu ter me mudado do centro, onde eu fiquei quando lancei esses meus dois primeiros álbuns…

O centro de São Paulo virou um caos, a criminalidade absurda, está uma loucura, problema de saúde pública está bizarro e o centro se tornou um lugar arriscado para morar, sabe? E aí eu resolvi voltar pra minha quebrada. Também me separei e me mudei aqui pro Sacomã de novo, e o meu contato ali sem querer, no dia a dia, com as minhas raízes, trouxe toda essa influência musical que vocês estão ouvindo. Porque você começa a frequentar lugares onde o som está batendo na tua cabeça e aquilo fica preso na tua cabeça.

Então teve muita influência do meu retorno pra Zona Sul também. Acho que foi um conjunto de fatores que trouxe esse resultado, mas tudo muito casado porque é vida real, saca? Então, eu acho que o temperinho da realidade trouxe esse efeitos sonoros. Eu sempre fui muito de misturar, né, cara? Em todos os meus álbuns eu sempre gostei de explorar e de misturar gêneros e com esse não ia ser diferente.

TMDQA!: Desde o seu primeiro disco você conta com participações especiais em suas músicas e dessa vez não foi diferente. Você trouxe vários artistas que estão vivendo momentos importantes em sua carreira. Queria que você me falasse como você pensou nessas colaborações e o quão importante essas parcerias são para contribuir com a cena do Rap nacional?

Bivolt: Cada música de Chave teve uma história, né? Eu já sabia que eu queria, que eu precisava, que eu tinha que fazer uma música com a Buda e uma música com o Luccas Carlos porque a gente tem uma amizade muito real. Eu e o Luccas Carlos nos conhecemos há muitos anos, por exemplo, e a gente não tem uma música lançada só nossa. E a Buda é a mesma coisa, a gente não tinha ainda lançado música por questão de burocracia, de empresário dela e tudo mais, e aí agora ela está vivendo um novo momento na carreira dela.

Cada música ali teve a sua história. Com o Veigh, por exemplo, a gente gravou a música durante a pandemia. Eu acho que produzi umas três músicas com ele, e a gente queria fazer uma música que tivesse uma sonoridade mais pop. E aí eu, ele e Nagalli fizemos e depois o Nave veio e trouxe esse pop que a gente queria pra música. Mas foi no meio da pandemia, e nos registros da gravação da música estava todo mundo de máscara, saca? Aquela energia caótica, pandêmica.

E aí a gente fez essa música, esse tom, e cara, eu acho que ninguém nem imaginava, não existiam os álbuns do Veigh ainda e eu já era muito fã dele. Muito. Eu sempre acreditei demais nele e tá aí, hoje ele é o rapper mais ouvido do Brasil. Cara, quando a gente fez a música realmente não dava pra imaginar. A gente fez a música pra entrar no Nitro, né?

E não entrou para não ficar uma parada com tantos feats, pelo tanto de número que a gente queria no Nitro. E aí aconteceu nesse meio tempo do Nitro pro Chave todas essas bênçãos. O Veigh é um artista gigante e eu fico muito orgulhosa porque ele é um menino de um coração enorme, muito humilde e que merece tudo isso que está acontecendo com ele porque, além de tudo, é um menino de um talento sem fim.

Com a MC Luanna foi a mesma coisa, saca? Desde que ela apareceu eu sempre fui muito, muito, muito fã dela, desde a primeira música eu me identifiquei demais. E a MC Luanna é uma pessoa que me inspira a autoestima demais. Eu me vejo muito nela, e o jeito como ela lida e fala com naturalidade sobre assuntos que eu me identifico demais me trouxe essa parada de ser muito fã dela mesmo. Eu comecei a acompanhar ela nas redes sociais e me tornei uma fã, então eu já sabia que eu queria fazer uma música com ela também.

Fiz a música no dia que eu fui gravar com o DJ TH4I, ele me mostrou esse beat e na hora que eu ouvi eu falei, “Ah, eu vou chamar a Luanna”. Ela aceitou, eu convidei ela dia 13 de Abril, quando foi dia 18 ela já mandou a música gravada. Então, cada feat tem a sua história, mas foi um processo muito, muito, muito gostoso ter essas pessoas. E eu sou muito grata por elas fazerem parte desse projeto tão lindo pra mim.

TMDQA!: Falando especificamente sobre a parceria com as mulheres, você destacou que essa união de vocês ajuda a dar mais voz e espaço às artistas mulheres. Eu queria saber o quão importante para você é fortalecer esse cenário através do seu trabalho? A gente vê que o cenário está se consolidando, que as mulheres no Rap estão ganhando mais espaço…

Bivolt: Se hoje você pegar os 20 artistas de Rap mais ouvidos no Brasil, nenhum é uma mulher, saca? Então, ainda falta muita coisa. Hoje a gente tem muitas mulheres fazendo acontecer, com números significativos, mas o que eu quero, como a Duquesa falou, eu quero esse movimento, eu quero ver as mulheres comprando casa, comprando carro com dinheiro da música, comprando casa pra mãe, eu quero ver isso tudo acontecendo. Porque ainda não estamos ali. Se pegar a maior de todas do Rap atualmente — falando de números e tudo mais, se você pegar a maior de todas, ainda é muito baixa em relação aos homens.

O que eu acho é que essa união tem que ser realmente cada vez mais firme e qualidade sonora, né? As minas fazem música boa pra caramba, então sempre que uma puder trazer, puxar a outra, eu acho que é essencial para construir esse momento que está por vir, que está pra chegar, que é o momento onde as mulheres vão estar nesse número de artistas mais ouvidas também, vão estar dividindo palco em grandes festivais num palco principal.

A gente vê que ainda é uma realidade que não existe, né? Não aconteceu, ainda não tem isso, mas é um movimento. A gente está fazendo isso agora pra que o que está por vir seja mais forte, sabe? Não só no meu álbum, mas de outras milhares de mulheres, a gente vê qualidade absurda do trampo. E pra mim é muito bom colaborar com artistas tão incríveis e talentosas assim, como as meninas que chegaram nesse álbum.

Buda é sensacional, MC Luanna, Boombeat, sou apaixonada. E tinha mais música gravada com mais mina ainda; não saiu nesse, mas vai ter que sair no deluxe.

TMDQA!: Eu não posso deixar de falar também sobre a estética visual que acompanha esse disco, marcado por cores bem fortes. Como foi sua pesquisa para escolher esse visual para o material, e até mesmo para você?

Bivolt: Eu sonhei com o resultado! Não sabia como ia ser o processo, mas eu já visualizava a parada toda pronta. Não teve uma pesquisa, “Ai, vamos chegar nesse resultado”. Não, eu já sabia o que eu queria, eu só não sabia como chegar no que eu queria. E aí veio a ajuda dos profissionais tão incríveis que somaram, né? A Som Livre me apoiou prontamente, eu fiz toda a direção criativa e a Som Livre pegou e fechou comigo, “Vamos realizar essas doideiras suas aí, Bivolt”.

E todos os visualizers também vieram de uma estética toda idealizada por mim, que a gente fez essa direção criativa e tal. Não teve uma pesquisa, eu acho que a referência mesmo foi o meu dia a dia, foi a minha própria pessoa. Porque eu acho importante. A gente vive num universo hoje muito Pinterest, né? Que as pessoas vão lá e pesquisam coisas e aí, “Vamos fazer isso aqui e aqui”. É um copia e cola. E acho legal às vezes me usar de própria referência, ser o ícone, ser a minha própria musa inspiradora.

Eu acho que isso exalta a realidade, você exalta a sua própria realidade, você traz pessoas reais para se identificar com você também. Então acho que foi isso, minha maior inspiração pro álbum Chave foi a realidade.

Eu como artista periférica às vezes sou muito estereotipada, assim como todos os outros artistas periféricos. A gente tem uma construção social onde acaba que, quando se fala de um artista da periferia, as pessoas têm uma tabelinha ali de como que a gente tem que agir, de como que a gente tem que se vestir, do que funciona, do que pode não funcionar e eu acho que a periferia é um lugar em que realmente existe muita coisa, mas é um lugar real com pessoas reais.

Não existe só jogador de futebol e MC na quebrada, saca? Tem médico favelado, arquiteto favelado, advogado e tudo mais. São pessoas reais que estão ali, saca? Então a vida real sempre vai ser a minha maior inspiração.

Eu me enxergo como uma porta-voz do tempo em que eu vivo, da realidade que eu vivo. Meus netos vão ouvir o som e vão falar, “Caramba, é assim que a vovó falava naquela época, é assim que a vovó se vestia”. Essa é a minha brisa, saca?

TMDQA!: O seu primeiro disco foi lançado em 2020, dias antes da pandemia ser decretada e agora, um pouco mais de três anos depois, você lança seu terceiro trabalho. Imagino que algumas coisas tenham mudado ao longo desses anos. Quem é a Bivolt que o público encontra nesse novo disco?

Bivolt: Uma Bivolt mais exposta, né? Eu acho que eu me expus um pouco com uma fragilidade, expus o meu lado romântico pra caramba. Falei de amor pra caramba nesse álbum, falei de relacionamento pra caramba nesse álbum.

Ao mesmo tempo que eu sou a Bivolt que mata cinco leões por dia, eu também sou a Bivolt que está num relacionamento louco com uma pessoa que mente que ama ela e ela gosta daquilo, sabe? Então, essa Bivolt de Chave é uma Bivolt mais madura. Acho que, depois de tanta coisa que passou, a Bivolt lá do primeiro álbum sonhava com muita coisa que a Bivolt de Chave já sabe como funciona, já tem um sabor da realidade, sabe? Eu me enxergo mais madura nesse projeto.

A Bivolt Chave é uma mulher que não tem medo de arriscar. Eu acho que sonoramente a gente arriscou pra caramba, nas composições também, e o jeito de eu me impor, de me expor, e as pautas que eu trago também. É isso. Me vejo mais madura.

TMDQA!: Eu sei que é uma pergunta difícil, mas das 11 faixas que você apresenta no disco, quais são as suas três preferidas e por quê?

Bivolt: Ai, cara, que difícil isso. Eu gosto de todas as músicas. Eu classifico ali por setores, eu acho que “Deslizando” e “Iludida” se encontram num setor onde é algo como “Tô Tranquila” e “Se Quiser Só Vai”. E “Luiza Mel” está em um outro setor… Enfim, pra mim esse disco é todo separado em setores.

Mas as minhas favoritas, as que eu mais gosto, as que eu, tipo assim, puta merda… “Iludida” é uma música que eu fiz que ainda não existia instrumental, eu pensei na melodia, eu construí ela na minha cabeça. O refrão eu sabia a melodia mas não tinha batida, não tinha nada, não tinha letra. Aí eu gravei essa melodia, sem nada, coloquei um beat na internet, peguei uma batida lá, um instrumental na internet e terminei de compor.

Cheguei com a música já pronta, a letra com o instrumental todo prontinho do jeitinho que vocês ouvem ela hoje. Eu construí aquilo na cabeça, só que aí não tinha um instrumental e eu cantei ao vivo pro Nave e ele foi lá e criou a batida em cima daquilo que eu construí. Então, foi um jeito diferente de fazer uma música né? Cada música tem um processo de composição, então eu gosto muito desse som que é uma história também baseada em fatos reais e é uma música que eu gosto muito. Acho que é minha favorita.

E “Qdo Ce Me Vê”, com Veigh, eu gosto desse lugar de fazer música com as pessoas de um jeito que a galera não está esperando. Acho que todo mundo esperava um trap, alguma coisa assim, e não uma música nesse aspecto, nessa sonoridade. Então eu gostei muito do resultado, acho o clipe dessa música lindo. Eu acho ela uma música muito envolvente, tanto que essa música é muito boa de verdade. Na minha opinião, eu amo. E “Se Quiser Só Vai” com o Luccas Carlos. É meu ranking aí, minhas três músicas favoritas do álbum. Por enquanto, semana que vem podem ser outras!

TMDQA:! Para a gente encerrar, queria saber quais são os próximos planos agora após o lançamento de Chave. Você pretende lançar clipes oficiais de outras faixas? Você pretende fazer uma turnê do disco?

Bivolt: Eu quero muito levar o meu show desse álbum para todos os lugares, que, nossa, sonoricamente tem uma pancada preparada. A expectativa agora acho que é lançar mais trabalhos ainda. Teve muita música que não entrou no álbum, então eu estou querendo muito lançar um deluxe, mas o foco agora é divulgar esse álbum que a gente tem com força total e que tem bastantes músicas também, bastantes feats que eu fiz que estão pra sair. Então, ainda esse ano, vai ter bastante parceria musical pra vocês ouvirem além do álbum.

TMDQA!: Obrigada pelo papo, Bivolt. Muito sucesso com o lançamento de Chave!

Bivolt: Obrigada, obrigada vocês pelo convite. É sempre bom estar aqui com vocês. E eu acho realmente que eu tenho mais discos que amigos!