Música

Os 10 melhores riffs dos Anos 80

Entre a música brasileira e mundial, o TMDQA! separou uma seleção com os 10 melhores riffs feitos nos Anos 80. Confira como ficou a lista!

Ozzy Osbourne e Randy Rhoads
Foto: Instagram / Ozzy Osbourne

A década de 80 é alvo de todo um misticismo nos tempos atuais, servindo como base para situar diversas produções modernas. Não é à toa: os Anos 80 estão entre os períodos mais criativos e revolucionários na arte, com barreiras sendo transpostas quase que diariamente por artistas pioneiros e prolíficos.

O momento também foi sensacional para o Rock, que passou a dominar de vez algumas paradas e se fazia presente até mesmo dentro do Pop. O espaço foi tão grande que até o Metal ganhou vez, com bandas como Metallica Guns N’ Roses ocupando lugares que dificilmente ocupariam antes ou depois dessa época.

Com tudo isso, não é de se estranhar que riffs verdadeiramente lendários tenham surgido nessa época, tanto aqui no Brasil quanto lá fora. Até mesmo artistas solo, como Michael JacksonOzzy Osbourne, viram seus guitarristas e baixistas ganharem destaque com músicas lançadas nesse período, e grupos como Titãs Legião Urbana trouxeram a cultura dos riffs pra cá ao mesmo tempo.

Abaixo, você confere uma seleção do TMDQA! com os 10 melhores riffs dos Anos 80 para relembrar e entender a importância destes para a música da época!

Os 10 melhores riffs dos Anos 80

10. Living Colour – “Cult of Personality” (1988)

Vernon Reid é um verdadeiro revolucionário na guitarra e seu estilo único, que inspirou inúmeros músicos das próximas décadas como Tom Morello e mais, foi imortalizado no riff de “Cult of Personality”. A canção abre o disco Vivid mostrando o que fez os caras chegarem até ali: força, técnica e groove.

9. Titãs – “Polícia” (1986)

Um dos maiores hinos do Punk no Brasil vindo de uma banda que não necessariamente se vê associada ao gênero, “Polícia” traz o Titãs absorvendo influências de diversos lugares para chegar no riff que marcou uma geração, tanto que ganhou uma versão do Sepultura anos depois.

8. Joan Jett & the Blackhearts – “I Love Rock’n’Roll” (1982)

Hoje em dia a maioria das pessoas sabe que “I Love Rock’n’Roll” é de autoria de Alan Merrill, com a sua primeira versão sendo gravada pelos Arrows em 1975. Mas a música ganhou nova vida com Joan Jett e sua banda, e muito disso se deve à atualização no riff que passou a soar como uma ponte entre o Punk e o Rock. Escolha a versão que quiser, o importante é que essa música seja lembrada!

7. Legião Urbana – “Tempo Perdido” (1986)

Sem dúvidas, “Tempo Perdido” é um dos maiores clássicos da música brasileira. E é bastante claro que basta soarem as primeiras notas do riff que abre a música para que qualquer fã da Legião Urbana ou de música em geral saberem do que se trata!

6. Marina Lima – “Fullgás” (1984)

“Fullgás” é um ótimo exemplo de como o baixo pode ser explorado como elemento principal de um riff, e a gravação do lendário Liminha deu o tom à performance incrível e inesquecível de Marina Lima. Pode ter certeza: até mesmo quem mal conhece o instrumento sabe cantarolar a linha da canção, que, aliás, foi inspirada em “Billie Jean”.

5. Bon Jovi – “Livin’ on a Prayer” (1986)

É difícil pensar em qualquer música antes de “Livin’ on a Prayer” que tenha a presença marcante de um talk box, o instrumento usado por Richie Sambora para dar o som que sua guitarra assume na lendária canção de Bon Jovi. Foi uma verdadeira aposta, que deu muito certo somada ao baixo.

4. Metallica – “Master of Puppets” (1986)

Você precisa de meio segundo para identificar “Master of Puppets”. Muito provavelmente, as pessoas que em 1986 ouviram o hit do Metallica pela primeira vez precisaram de dias, semanas, ou mais para processar o que tinham acabado de ouvir. O poder do riff de James Hetfield Kirk Hammett era algo espetacular e nunca antes visto, mesmo com a banda já tendo outros sucessos antes disso!

3. Michael Jackson – “Beat It” (1982)

Muito se fala sobre o incrível solo de Eddie Van Halen em “Beat It”, e com toda razão. Mas o trabalho de Steve Lukather, que dedicou boa parte da sua vida à sua carreira no Toto, é deixado muito de lado e chega a ser uma injustiça que seu impressionante riff tenha parado na mesma música que o solo de EVH, já que leva muitos a pensar que toda a guitarra da canção é deste.

2. Guns N’ Roses – “Sweet Child O’ Mine” (1987)

Guns N’ Roses foi uma verdadeira revolução no Rock, fazendo a ponte que tantos esperavam entre o Rock, mais popular à época, e o Metal, que vinha ganhando espaço. Foi com riffs como os de “Sweet Child O’ Mine” e “Welcome to the Jungle” que isso aconteceu, e o primeiro simplesmente tem status de hino entre os guitarristas.

1. Ozzy Osbourne – “Crazy Train” (1980)

Logo depois de sua saída do Black Sabbath, muitos não sabiam bem o que esperar da carreira solo de Ozzy Osbourne. O que ninguém esperava, talvez, é que seria Randy Rhoads quem roubaria a cena para si no excelente Blizzard of Ozz, nos deixando algumas das linhas de guitarra mais memoráveis da história antes de seu precoce falecimento. A maior delas, sem dúvida, o riff de “Crazy Train”.