Líder de uma das principais bandas de Punk Rock das últimas décadas, o sempre intenso Billie Joe Armstrong tem um gosto musical bastante variado. O vocalista do Green Day já citou canções e artistas que marcaram sua formação musical e também os dias atuais, ao lado de seus filhos.
Caçula entre seis irmãos, Billie Joe foi muito influenciado pela família que ouvia clássicos do Rock como Chuck Berry e os Rolling Stones. Na adolescência, tocava no lendário 924 em Berkeley, na Califórnia, ao lado de inspirações como Bad Religion, The Offspring e NOFX.
Hoje o cantor está consagrado com o Green Day e prestes a lançar o 14º disco da banda, mas ele também formou projetos paralelos como o The Network, mais próximo da New Wave, e o Foxboro Hot Tubs, que faz Garage Rock com toques de R&B sessentista.
Em entrevista ao Entertainment Weekly, Billie Joe escolheu sete músicas que resumem todo esse vasto gosto musical, e você pode conferir a lista abaixo com as explicações do vocalista!
Novo álbum do Green Day
Recentemente, o Green Day anunciou para janeiro de 2024 o disco Saviors e mostrou o primeiro single do novo trabalho, chamado “The American Dream Is Killing Me”. O álbum terá a produção de Rob Cavallo, o mesmo que assina os dois de maior sucesso da banda: Dookie (1994) e American Idiot (2004).
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7 músicas que mudaram a vida de Billie Joe Armstrong (Green Day)
Elvis Presley – “Mystery Train”
Elvis estava presente sempre na minha casa, porque minha mãe era daquela geração. Todos os movimentos dele, a forma como tocava guitarra… eu fui atraído para aquilo logo de cara. Eu peguei um disco e a primeira música que ouvi foi ‘Mystery Train’ [Rock ‘N’ Roll, 1956], e amei o quão assustadora ela soou.
The Monkees – “Pleasant Valley Sunday”
[Pisces, Aquarius, Capricorn, & Jones Ltd., 1967] foi o primeiro disco que comprei com meu dinheiro. Consegui uma fita na Fiat Music Company em Pinole, na Califórnia. Eu me lembro de cantar ‘Pleasant Valley Sunday’, e nós assistíamos ao programa dos Monkees na TV todos os dias depois da escola. Era bem legal.
Chuck Berry – “Johnny B. Goode”
Eu ganhei minha primeira guitarra quando tinha oito anos. Era uma Hohner Les Paul. Eu tinha um professor de guitarra naquela época e ele me mostrou como tocar essa música. Foi a primeira vez que percebi, ‘Uau, eu estou tocando alguma coisa!’. Aquilo moldou tudo que eu fiz depois, subconscientemente, pro resto da minha vida.
Hüsker Dü – “Don’t Want to Know If You Are Lonely”
Eu toco desde que me entendo por gente, mas quando comecei a curtir música alternativa eu conheci o disco ‘Candy Apple Grey’ [1986] do Hüsker Dü porque eu estava assistindo ao clipe de ‘Don’t Want to Know If You Are Lonely’ no 120 Minutes da MTV. Eu fiquei imediatamente impactado por aquela música, e comecei um longo caso de amor com o Hüsker Dü. Eu queria ser como o Hüsker Dü quando comecei com o Green Day.
The Who – “A Quick One (While He’s Away)”
Se eu tivesse uma máquina do tempo, iria ao show do The Who na Universidade de Leeds em 1970. Só para vê-los tocar ‘A Quick One (While He’s Away)’ com todos os membros originais. E ver o Keith Moon – ele era poesia em movimento.
Dog Party – “Lost Control”
Um desses dias o meu filho mais novo, o Jakob, estava de repente tendo uma fase The Who. Isso porque eu ficava em cima, ao ponto de ser provavelmente aquele pai chato. Mas eles têm ótimo gostos musicais, e eles também me mostram músicas novas o tempo todo. Até a banda que fez turnê com a gente [em 2016], a Dog Party, eu as conheci por causa dos meus filhos.
The Rolling Stones – “Waiting on a Friend”
Essa é música que eu quero que toquem no meu funeral. É uma das melhores canções que eles já escreveram. Quando você estiver lá no céu, ou onde quer que você estiver, você só está esperando seus amigos se juntarem a você. Pra algo sombrio como um funeral, é uma visão positiva.