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Festival Sangue Novo celebra música brasileira com shows potentes em sua quinta edição

Festival Sangue Novo celebra 5 anos com shows impressionantes de Flora Matos, FBC e Anelis Assumpção e mais em Salvador. Leia nossa resenha!

Festival Sangue Novo celebra música brasileira com shows potentes em sua quinta edição
Crédito: Caio Lírio (@caiolirio)

A celebração dos 5 anos do Festival Sangue Novo, que aconteceu nos dois últimos finais de semana de Outubro, mostrou que o público de Salvador já está começando os aquecimentos para a aguardada agenda de eventos do verão baiano.

Destacando mais uma vez o protagonismo feminino em seu line-up, o Trapiche Barnabé foi tomado por poderosas apresentações nos dias 21, 22, 28 e 29 de Outubro, incluindo artistas como Flora Matos, Anelis Assumpção, Jup do Bairro e Josyara.

Além disso, sua programação também contou com um verdadeiro espetáculo de FBC, que entregou um dos shows mais completos do festival e agitou o público, e shows incríveis de Rico Dalasam, Tuyo, Bala Desejo e muito mais.

O TMDQA! esteve nos quatro dias do festival e te conta a seguir um resumo de tudo o que rolou por lá.

Primeiro final de semana do Festival Sangue Novo

Se tratando de um evento, os imprevistos são sempre uma possibilidade. Na manhã do sábado, 21 de Outubro, a organização do Sangue Novo informou através das redes sociais que a cantora Céu, que iria encerrar o primeiro dia da quinta edição do festival, precisou cancelar sua participação e anunciou a cantora baiana Lívia Nery e a paulista MC Tha como substitutas.

Apesar da notícia ter balançado muitas pessoas que compraram aquele dia do evento por causa de Céu, a programação do primeiro dia do festival, que foi formada apenas por artistas mulheres, não deixou nada a desejar. O evento começou com Lívia Nery, que teve a difícil tarefa de abrir as atividades em um dia de bastante Sol em que possivelmente boa parte do público deixou para ir ao evento um pouco mais tarde.

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Festival Sangue Novo celebra música brasileira com shows poderosos em sua quinta edição
Lívia Nery no Festival Sangue Novo | Crédito: Caio Lírio (@caiolirio)

Porém, ao lado dos integrantes da talentosa banda baiana BAGUM, Lívia entregou um belíssimo show com sua voz marcante e uma sonoridade experimental. Músicas como “Instinto”, “Era Você” e “Vinte Léguas” conseguiram prender a atenção de quem já estava no Trapiche.

Em seguida, foi a vez da multi-artista Josyara assumir o palco do Sangue Novo com o show do seu último disco ÀdeusdarÁ. Durante a performance, a cantora dedicou a música “MAMA” às mães que estão perdendo seus filhos tanto na Palestina, como em todos os lugares do mundo, e também apresentou algumas faixas de destaque do seu primeiro álbum Mansa Fúria.

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Larissa Luz no Festival Sangue Novo | Crédito: Caio Lírio (@caiolirio)

Já o terceiro show da noite foi de Larissa Luz, que apresentou seus sucessos acompanhados pelo forte som da percussão fazendo todo mundo dançar. Além de homenagear o Olodum, Gilberto Gil e a saudosa Elza Soares, a cantora ainda levou o público à loucura ao fazer um medley de “MY POWER”, da Beyoncé, com “Deixa A Gira Gira”, do grupo Os Tincoãs, e também ao apresentar uma cover de “Respect”, de Aretha Franklin.

A penúltima apresentação do primeiro dia do festival foi da cantora paulista Tulipa Ruiz, que foi acompanhada pelo coro dos fãs durante quase todo seu show. Com uma banda talentosíssima, a artista revisitou seus maiores sucessos como “Efêmera”, “Prumo”, “É” e “Só Sei Dançar Com Você”, mas o destaque ficou para a performance de “Víbora”, que foi marcada pelos vocais únicos da artista e seu incrível guitarrista.

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MC Tha no Festival Sangue Novo | Crédito: Caio Lírio (@caiolirio)

Para encerrar a noite, MC Tha, que se apresentou na edição de 2022 do Sangue Novo, realizou um show com um formato diferente – com apenas ela ao lado do produtor e artista MahalPita no palco – mas que conseguiu atrair o público. Ao cantar o hit “Coração Vagabundo”, a cantora desceu e abriu uma roda junto com os fãs na pista e, dali em diante, seguiu a apresentação dançando e cantando no meio da galera.

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Bala Desejo no Festival Sangue Novo | Crédito: Caio Lírio (@caiolirio)

No domingo, 22 de Outubro, a abertura do evento ficou por conta do trio paranaense Tuyo, que fez seus fãs marcarem presença bem cedo na pista do festival. Depois de 4 anos, o grupo retornou para Salvador com um show muito especial que mesclou alguns de seus maiores sucessos e muita conversa da cantora Lay com o público. Um dos destaques foi o coro emocionante dos fãs durante a performance do hit “Solamento”.

O segundo show da noite foi marcado pelo retorno de Jaloo aos palcos após um hiato de 2 anos. Em um novo formato de show, acompanhada por dois dançarinos, a artista revisitou os sucessos de seus discos anteriores e apresentou algumas faixas inéditas do seu novo álbum MAU, lançado na última quarta-feira 25. A cantora fez todo mundo dançar com a fusão de ritmos nortistas, como o brega e o uso de sintetizadores.

Na sequência foi a vez do Bala Desejo que, com alguns fãs na plateia, atraiu os olhares de quem não estava familiarizado com seu trabalho. O grupo formado em 2021 apresentou o show do seu disco de estreia SIM SIM SIM, mesclando interpretações dos quatro integrantes com performances solo e em duplas como o belíssimo dueto de Zé Ibarra e Dora Morelenbaum na música “Essa Confusão”, que ainda não foi disponibilizada nas plataformas digitais.

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Anelis Assumpção no Festival Sangue Novo | Crédito: Caio Lírio (@caiolirio)

Encerrando o primeiro final de semana do Sangue Novo, foi o momento de Anelis Assumpção assumir os trabalhos e começar um dos shows mais esperados do dia. Acompanhada por uma banda poderosíssima e com uma presença de palco de fazer inveja, a artista celebrou seu disco mais recente Sal e também revisitou clássicos de seus trabalhos anteriores como “Neverland”, “Devaneios”, “Moela” e “Eu Gosto Assim”.

Segundo final de semana do Festival Sangue Novo

Jadsa e João Meirelles assumiram o desafio de abrir o palco do segundo final de semana do Festival Sangue Novo, no sábado (28), às 17h20, para um público bastante reduzido mas que estava ali prestigiando o projeto Taxidermia. O show foi marcado pela sintonia impressionante entre os poderosos vocais de Jadsa e a sonoridade experimental produzida pelos sintetizadores de João e a percussão de Ícaro Sá, que ainda foram acompanhados pela bela performance do dançarino Sebastião Abreu em algumas músicas e projeções visuais incríveis no fundo do palco, que foram ficando ainda melhores com o anoitecer.

Com um pouco mais de pessoas na pista, Jup do Bairro chegou com uma forte presença mostrando que seu primeiro show solo em Salvador seria intenso. A multi-artista começou a apresentação com algumas canções mais profundas como “Sinfonia do Corpo” e “Transgressão”, e ainda incluiu uma cover sensacional do hit “Máscara”, de Pitty. Porém, depois de descer para cantar junto com o público um trecho de “PELO AMOR DE DEIZE”, a artista transformou o festival em um verdadeiro baile funk, que também fez todo mundo dançar ao som de “Descontrolada”, sua música em parceria com Pabllo Vittar e Mc Carol.

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Irmãs de Pau no Festival Sangue Novo | Crédito: Caio Lírio (@caiolirio)

O clima de funk continuou com a terceira apresentação da noite, comandada pelas Irmãs de Pau. A dupla formada pelas multiartistas Isma Almeida e Vita Pereira apresentou o show da “Silicone Tour”, incluindo no repertório faixas do seu disco de estreia Dotadas e singles dos últimos anos, que através de suas letras explícitas e batidas dançantes não deixaram ninguém parado no Trapiche.

Já o encerramento do sábado ficou com o talentosíssimo Rico Dalasam, que presenteou os fãs com uma maravilhosa retrospectiva de sua carreira, cantando hits como “Honestamente”, “Riquíssima”, “Fogo em Mim” e “30 Semanas”, sempre acompanhados pelo coro do público. Ele ainda apresentou algumas músicas inéditas que vão integrar seu próximo disco, Escuro Brilhante, que deve ser lançado nas próximas semanas e que já conta com os single “Tarde D+” e “Espero Ainda”.

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FBC no Festival Sangue Novo | Crédito: Caio Lírio (@caiolirio)

Com os ingressos esgotados, o quarto e último dia do Festival Sangue Novo foi, sem dúvidas, um dos mais aguardados pelo público. Começando o primeiro show pontualmente às 17h20, o cantor baiano Yan Cloud apresentou para um número significativo de pessoas suas músicas dançantes de afrobeat e também encantou os fãs com faixas românticas acompanhadas pela sonoridade de R&B e Pop, incluindo seu hit “Garota de Salvador”.

Em seguida, o Trapiche reuniu uma multidão que estava na expectativa para o show do querido FBC. O músico mineiro apresentou uma performance completa, acompanhado por sua banda com backing vocals, metais e o DJ Cost, passeando por várias fases de sua carreira.

Ele começou com uma sequência sensacional do seu mais novo disco O AMOR, O PERDÃO E A TECNOLOGIA IRÃO NOS LEVAR PARA OUTRO PLANETA e em seguida mesclou faixas dos discos S.C.A, PADRIM e BEST DUO. Muito aplaudido pelos fãs em diversos momentos, FBC ainda fez todo mundo dançar durante uma sequência de hits do disco BAILE, encerrando a apresentação com a gloriosa “SE EU NÃO TE CANTAR”.

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Crédito: Caio Lírio (@caiolirio)

Fechando com chave de ouro a quinta edição do Sangue Novo, Flora Matos iniciou sua apresentação depois de ser ovacionada pelo público assim que surgiu no palco. A cantora, que atraiu uma legião de fãs, entregou um dos maiores shows desta edição do festival acompanhada apenas por seu DJ. Começando com o sucesso “SER SUA”, a cantora brasiliense reuniu alguns dos principais hits de seu último disco FLORA DE CONTROLE, de 2021, além de resgatar faixas de trabalhos anteriores como “O Jeito”, “Me Ame em Miami” e “Deixa Brilhar”.

Flora Matos ainda arrancou elogios do público com uma versão do clássico “Chega de Saudade”, de Vinicius de Moraes e Tom Jobim, e incluiu no repertório outros sucessos como “TEIA”, “CHÁ DE MAÇÔ e mais. Para encerrar o show, a cantora escolheu uma sequência de tirar o fôlego com sucessos como “Pretin”, “Piloto” – hit de 2018 que voltou às paradas nas últimas semanas depois de viralizar nas redes sociais – e finalizou com o hit “Preta de Quebrada”.