No início do mês, os Beatles lançaram a canção inédita “Now and Then” e a música vem ajudando a alavancar os números da extinta banda nos serviços de streaming. Prova disso é que o grupo dos saudosos John Lennon e George Harrison entrou para o Top 100 dos mais ouvidos no Spotify, agora com 33,6 milhões de ouvintes mensais na plataforma.
A canção até então inédita já acumula quase 15 milhões de reproduções em uma semana e até um clipe para “Now and Then” foi lançado, trazendo colagens de imagens de arquivo de Lennon e Harrison ao lado de Paul McCartney e Ringo Starr em suas versões atuais e do passado.
Como você pode perceber no link ao final da matéria, neste momento, o lançamento é a segunda faixa mais reproduzida dos Beatles no Spotify, perdendo apenas para “Here Comes The Sun”. Logo atrás de “Now and Then”, aparecem “Come Together”, “Yesterday” e “Let It Be”.
O Top 10 das mais executadas do Fab Four é completado por “Twist and Shout”, “In My Life”, “Blackbird”, “Hey Jude” e “Something”, e a soma de tudo isso fez com que a banda britânica alcançasse o 97º lugar geral até o momento de publicação desta matéria.
É bom ressaltar que o ranking dos mais ouvidos envolve todos os gêneros musicais, incluindo aqueles mais radiofônicos, o que torna o feito dos Beatles ainda mais impressionante. É histórico!
Beatles pode ter outras canções inéditas
Vale lembrar que “Now and Then” foi elaborada a partir de uma gravação feita por Lennon pouco antes de seu assassinato em 1980 e se tornou possível através da mesma tecnologia de IA que Peter Jackson utilizou em seu documentário The Beatles: Get Back (2021) para limpar e separar vozes em gravações de arquivo.
Apesar da canção ter sido divulgada como a última faixa inédita do quarteto de Liverpool, parece que podem existir outras. De acordo com Peter Jackson, há a possibilidade de mais canções nunca antes lançadas dos Beatles estarem escondidas no fundo do baú.
O diretor de cinema classificou a ideia de encontrar novas músicas da banda como “concebível”, revelando que, ao editar seu documentário em três partes disponível no catálogo do Disney+, percebeu que poderiam haver outros registros até então inacessíveis no material de oito horas que ele coletou para fazer Get Back.
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