Música

As 9 melhores músicas do Led Zeppelin segundo Robert Plant

O Led Zeppelin é dono de uma série de clássicos, mas Robert Plant revelou ao longo da carreira quais canções da banda são as melhores em sua opinião. Veja!

Led Zeppelin em 1973, em HD
Reprodução/YouTube

Com um catálogo tão recheado como o do Led Zeppelin, parece uma missão quase impossível pedir para que os integrantes da lendária banda de Rock escolham suas músicas favoritas.

Apesar dos músicos do grupo britânico evitarem ao máximo falar sobre suas preferências, em algumas raras exceções o icônico vocalista Robert Plant deixou escapar canções da discografia do Led Zeppelin que tinham um significado especial para ele.

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A revista Far Out reuniu nove canções que foram citadas por Plant e compartilhou as explicações do vocalista sobre suas escolhas.

Para a surpresa de alguns, canções favoritas dos fãs como “Stairway to Heaven”, não estão entre as escolhas do Músico. Inclusive, como já te explicamos por aqui, Plant tem uma relação difícil com o clássico de 1971.

Porém, comprovando toda a força dos oito álbuns de estúdio do Led Zeppelin, Robert Plant citou outros grandes sucessos da banda como “Immigrant Song”, “Kashmir”, “All My Love” e mais. Confira a lista completa a seguir!

As melhores músicas do Led Zeppelin segundo Robert Plant

“Immigrant Song” (1970)

Em 2010, Robert Plant comentou em entrevista à estação de rádio Q107 que, após ir para a Islândia, onde ele e seus companheiros escreveram a canção, conseguiu “compreender exatamente” como a faixa o cativou musicalmente e entender sua “agitação”.

No livro Led Zeppelin de 1994, Plant refletiu sobre a icônica viagem ao falar com Chris Welch:

Não estávamos sendo pomposos… Viemos da terra do gelo e da neve. Fomos convidados do governo islandês numa missão cultural. Fomos convidados para um show em Reykjavik e um dia antes de chegarmos todos os funcionários públicos entraram em greve e o show seria cancelado. A universidade preparou uma sala para nós fazermos o show e foi fenomenal. A resposta dos jovens foi notável e nos divertimos muito. ‘Immigrant Song’ era sobre essa viagem e era a faixa de abertura do álbum que pretendia ser incrivelmente diferente.

“Kashmir” (1975)

A faixa mais mencionada por Plant ao falar sobre as melhores canções do Led Zeppelin foi “Kashmir”. Ao Q107, o músico disse que gostaria que eles fossem lembrados mais por essa canção do que por “Stairway to Heaven”, pois “não há nada exagerado, nem histeria vocal”. Segundo ele, a música é uma definição perfeita do que é o Zeppelin.

À Rolling Stone, Robert compartilhou mais alguns detalhes sobre a faixa que integra o sexto álbum da banda, Physical Graffiti (1975):

‘Kashmir’ em particular foi tão positiva, liricamente. É a busca, as viagens e explorações que [Jimmy] Page e eu fizemos em climas distantes, bem fora dos roteiros mais conhecidos… Isso, para mim, é realmente a sensação do Zeppelin.

“In My Time of Dying” (1975)

Para Robert Plant, falar sobre “In My Time Of Dying” era sinônimo de elogiar o potencial de seu companheiro de banda, o icônico guitarrista Jimmy Page. Em uma entrevista com Tony Bacon em 1980, o músico declarou que a faixa era um exemplo brilhante de Page em sua melhor forma e destacou a força do Blues que se mostra presente na canção.

“The Ocean” (1973)

Ainda na entrevista com Tony Bacon, o vocalista da lendária banda destacou que “The Ocean” consegue capturar seus vocais em seu auge absoluto. E, sem dúvidas, a faixa é considerada um dos melhores momentos de Plant. Sobre a canção, ele explicou:

Quanto mais você ouve Rock and Roll e Rockabilly antigo [você percebe que] há alguns efeitos de eco incríveis. Eles estavam te prometendo algo que na verdade não era real, sabe? A própria ideia de colocar um efeito na voz, neste país das maravilhas dos sonhos, essa promessa de amor seguro e sem lágrimas, seja lá o que for [risos]. Foi assim que tudo começou.

“The Crunge” (1973)

Quando questionado sobre o melhor momento do baterista John Bonham na banda, Robert Plant apontou para “The Crunge”. Sobre sua escolha, ele disse:

Sem sequer ter que pensar, ele costumava se deparar com isso – seu trabalho era tão excessivamente adequado, tão extremo, e ainda assim tão discreto. Havia tantos elementos diferentes no que ele estava fazendo. Então um ‘fill’ só existiria se fosse necessário, mas quando chegasse, bem…

“The Song Remains the Same” (1972)

Para finalizar a lista de curiosidades sobre todos os integrantes do Led Zeppelin, Bacon também questionou Plant sobre qual música ele considerava a obra-prima do baixista e tecladista John Paul Jones. A resposta direta de Plant foi:

‘The Song Remains The Same’. Acho que John se destacou. Ele era um exímio técnico daqueles que estudam em escolas de baixo.

Jones, vale lembrar, passou seus primeiros anos na elite musical de Londres e foi inclusive onde começou uma amizade com o incrível David Bowie. A faixa de abertura do disco Houses of the Holy (1973) é considerada como uma das melhores do baixista também por parte do público. Escolha certeira!

“In the Light” (1975)

Outra música citada por Robert na entrevista à Rolling Stone em que ele declarou seu amor por “Kashmir” foi “In the Light”. A canção foi construída em grande parte por John Paul Jones e é uma das faixas de destaque do disco Physical Graffiti.

Com mais de 8 minutos de duração, é um exemplo do experimentalismo do Led Zeppelin, inclusive por trazer Jimmy Page usando um arco de violino para tocar violão. Para Plant, a música é uma das três que representam o melhor momento da banda.

“All My Love” (1979)

Além de “Kashmir” e “In the Light”, a terceira faixa citada por Plant como a melhor fase da banda foi justamente “All My Love”.

Lançada em 1979, a música foi escrita após a trágica morte do filho do vocalista, Karac, de cinco anos, em 1977, após um vírus estomacal. Em 2018, ele falou sobre a música:

Foi apenas uma homenagem à alegria que [Karac] nos deu enquanto família e, de uma forma maluca, ainda dá de vez em quando.

“The Battle of Evermore” (1971)

Outra música citada recentemente por Robert Plant foi “The Battle of Evermore”. Enquanto participava do podcast Digging Deep em 2019, o músico demonstrou sua admiração pela faixa que integra o disco Led Zeppelin IV e que se afastou do som de Rock intenso, optando por trazer a sonoridade do bandolim no lugar.

Sobre a música, que também incorporou elementos do Folk, ele disse:

Havia uma variedade incrível de estilos e influências na forma de tocar de todos nós. ‘Battle of Evermore’, apenas como peça instrumental, era linda… A forma como soava tinha a essência de um anúncio, de unir as pessoas, de sintetizar uma mentalidade, se você me permite dizer.

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