"Zé Ruela": Craque Neto tira sarro do "bebê do Nirvana" após processo judicial

"Pintinho": apresentador e ex-jogador de futebol, Neto usa camiseta com icônica capa de "Nevermind" e tira sarro de processo do "bebê" da foto.

Craque Neto usa camiseta do Nirvana
Reprodução/Twitter/Band

O apresentador Neto, personalidade de destaque da TV brasileira, tirou sarro de uma situação recente envolvendo o lendário Nirvana.

O ex-jogador de futebol, que fez história no Corinthians, usou uma camiseta com a icônica imagem da capa do disco Nevermind em seu programa Os Donos da Bola, na Band.

Em determinado momento, Neto relembrou o processo que Spencer Elden, bebê que aparece na imagem do álbum da banda grunge, abriu contra o Nirvana em 2021. Zoando a atitude de Elden, Craque Neto apontou para o bebê de sua blusa e disse aos colegas e espectadores da atração:

Esse zé ruela aqui processou o Nirvana. Perdeu o processo. Pintinho muito pequetito, aí ele perdeu o processo. ‘Ah, usaram minha imagem, não sei o que’. […] Perdeu o processo.

Você pode conferir o vídeo com o comentário completo do apresentador ao final da matéria.

Craque Neto relembra processo do “bebê” do Nirvana

O caso citado por Craque Neto chegou a ter uma conclusão no início de Setembro de 2022, quando um juiz federal rejeitou a ação movida por Spencer, que hoje em dia tem 31 anos, em Agosto de 2021, apontando que ele demorou muito tempo para alegar que a banda teria lhe explorado.

No processo, Elden disse ter sido vítima de “exploração sexual infantil” e que a arte da capa de Nevermind era uma imagem de abuso sexual infantil que foi “conscientemente produzida, possuída e anunciada” pelo grupo liderado por Kurt Cobain.

Mesmo com o juiz declarando em sua decisão que Elden estava efetivamente proibido de abrir outro processo contra o Nirvana e outros réus como os ex-membros da banda Dave Grohl, Krist Novoselic, a viúva de Kurt Cobain, Courtney Love, o diretor de arte Robert Fisher e o fotógrafo Kirk Weddle, o rapaz apelou da rejeição do seu processo.

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Como te falamos aqui, o recurso de Elden, que está arquivado no Tribunal de Apelações do Nono Circuito, argumenta que o estatuto de limitações, ao contrário da decisão do juiz presidente, não impede a reclamação, em parte devido ao alegado dano contínuo que a capa do álbum estaria causando no rapaz.

Com base na Lei de Masha, que permite que vítimas de pornografia infantil busquem indenização monetária na idade adulta, Elden e seus advogados pediram ao tribunal de apelação que a “demissão errônea” seja anulada.