"Queixo caído": Alcione celebra presença de fãs jovens em seus shows e revela admiração por novos artistas brasileiros

Nos bastidores do AFROPUNK Bahia, Alcione fala sobre relação com os fãs mais jovens que admiram suas músicas. Saiba mais.

Alcione
Foto por Lara Teixeira/TMDQA!

Alcione, uma das maiores representantes da história do samba, completou 50 anos de carreira, que é marcada por uma série de clássicos e uma presença única nos palcos.

No último domingo (19), Marrom foi uma das atrações da terceira edição do AFROPUNK Bahia e por lá apresentou uma sequência de sucessos em um show que contou com a participação da Mangueira e que foi acompanhado, do início ao fim, pelo coro de uma plateia que reuniu diferentes gerações.

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Antes de sua apresentação em Salvador, a lendária artista maranhense realizou uma coletiva de imprensa em que falou ao TMDQA! sobre sua relação com os fãs mais jovens que celebram suas músicas.

Ela declarou:

Eu fico, às vezes, com meu queixo caído, com tanta juventude que vem pro meu show. Eu acho que isso é uma graça que Deus me deu, que consigo agradar também essa juventude, porque a juventude brasileira é exigente, porque ela tem várias coisas no ouvido. Ela ouve do rock ao forró, samba, tudo. É um ouvido muito selecionado e graças a Deus essa juventude gosta de mim.

Alcione e os novos artistas brasileiros

Dona de uma voz inconfundível, Alcione já trabalhou com muitos artistas e sua lista inclui alguns nomes da nova geração da música. Questionada sobre sua troca com esses artistas e quais ela gosta de acompanhar, a cantora respondeu:

Olha, o Brasil é recheado de pessoas que estão aí fazendo coisas bonitas, como Malía, como Iza, como tantas outras. Eu gosto muito de Ludmilla, a voz de Ludmilla é bonita, ela tem uma qualidade de voz bonita e eu nunca fui uma pessoa de ter medo do novo, o novo me atrai. Eu quero saber, quero ir lá conferir, como é que é. E, na verdade, nessa galera nova tem muita surpresa, muita coisa boa também vindo por aí.

Marrom e Mangueira no AFROPUNK Bahia

Podemos dizer que o show deste domingo serviu como um aquecimento do desfile do Carnaval de 2024 da Mangueira. Isso porque a artista será homenageada no enredo de sua escola de samba do coração no ano que vem.

No AFROPUNK, depois da artista ter encantado o público com alguns de seus maiores sucessos, incluindo “A Loba”, “Você Me Vira A Cabeça (Me Tira Do Sério)”, “Faz Uma Loucura Por Mim” e tantos outros, alguns representantes da tradicional escola carioca se juntaram a artista para uma apresentação contagiante.

Sobre a celebração que a Mangueira está preparando para homenagear seu legado, Alcione destacou:

Queria dizer uma coisa, a minha ficha ainda não caiu. Agora que eu me lembro, meu Deus, eu estou sendo enredo da Mangueira este ano. Já pensou ser enredo de uma escola como a Mangueira? Eu digo, será que eu mereço isso? A Mangueira tem muita história, gente. A Mangueira tem muito nome na história. Eu acho que é uma sorte que Deus me deu. Estou muito feliz. Me sinto agraciada.

Viva Alcione, viva o samba!

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