Cada vez mais, a saúde mental (ou a falta dela) afeta nosso sono e é comum vermos alguém que sofre de insônia, por exemplo, recorrer a medicamentos que ajudem a ter uma noite agradável junto ao travesseiro. No entanto, a farmácia não precisa ser a solução de quem sofre com dificuldades para dormir.
Em um artigo recente, o pesquisador Jesse Koskey, do Departamento de Psiquiatria e Ciências Comportamentais da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, explicou que mudanças nos hábitos da pessoa, em detrimento de drogas prescritas, são a receita ideal para melhorar o descanso noturno.
Ele, que compartilha dicas de “higiene do sono” com seus pacientes a partir de análises de TCC-I, terapia cognitivo comportamental para insônia, descobriu que ouvir música reduz a gravidade geral da insônia, melhora a qualidade de repouso à noite e ajuda a iniciar o processo do sono.
O efeito, inclusive, foi comparável aos medicamentos prescritos para dormir, como os benzodiazepínicos. Em seu artigo, Koskey disse:
A música é um tratamento de baixo custo, acessível e eficaz para a insônia. O único efeito colateral que encontrei foi que ela pode ficar presa em sua cabeça.
Ele ainda apontou que está errado quem acredita que somente a música clássica teria esse efeito:
Muitos estudos incluem músicas clássicas ou relaxantes. Mas um deles mostrou que a música escolhida pelos participantes, incluindo videogame e pop rock, ajudou tanto quanto um álbum chamado ‘The Most Relaxing Classical Music’.
Alguém duvidava? De um jeito ou de outro, você pode ouvir uma playlist com as músicas clássicas mais relaxantes ao final da matéria!
Música pode ajudar no sono mais que remédios
No estudo, Jesse ainda constatou que fones de ouvido e alto-falantes produzem o mesmo efeito, ou seja, o importante é deixar a música te relaxar. “A essência é que não há maneira errada de tentar a música como um sonífero. E é provável que ajude aqueles que têm problemas leves de sono,” afirmou o cientista.
A gente está na torcida para que o método funcione para todo mundo!
LEIA TAMBÉM: Não é só você: pesquisa mostra que pessoas estão cansadas demais para se exercitar