5 momentos maravilhosamente absurdos do The Cure com o Brasil

O Brasil é muito fã do The Cure, mas Robert Smith também é muito fã do Brasil! Relembre grandes momentos do vocalista envolvendo nosso país.

The Cure no Primavera Sound 2023
Foto por Marcela Müller (@thedudesclub.studio)/TMDQA!

Quem esteve na segunda noite de Primavera Sound São Paulo ou assistiu ao show do The Cure pela TV, no último domingo (3), percebeu o quanto Robert Smith estava emocionado por estar no Brasil, inclusive usando uma camiseta com a bandeira do nosso país.

Mas os fãs da banda sabem que a boa relação dos britânicos com o Brasil é antiga, e todas as quatro vezes que o The Cure esteve por aqui – além deste ano, em 2013, 1996 e 1987 – renderam momentos maravilhosamente absurdos.

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Separamos abaixo cinco histórias hilárias envolvendo Robert Smith e o Brasil, desde seu amor pela cachaça Pitú até um jogo do Vasco no Maracanã em que o grupo percebeu pela primeira vez que era um sucesso global.

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Bebedeira com Robert Plant, do Led Zeppelin

A passagem mais recheada de histórias sem dúvidas foi a de 1996, quando o The Cure veio para a última edição do festival Hollywood Rock no Rio de Janeiro. O line-up também tinha gigantes como Smashing Pumpkins, Black Crowes e Page & Plant, projeto paralelo do vocalista e do guitarrista do Led Zeppelin.

Segundo relato da revista Bizz (via SRzd), Robert Smith teve que ser carregado para o quarto no dia anterior ao show, depois de encher a cara com Robert Plant. No dia da apresentação, o vocalista pediu nada menos que “36 tipos diferentes de goró” para o seu camarim, e durante o show tentou dizer em português que estava “bebaço”:

Com uma pronúncia meio alterada, Robert Smith quis dividir com o Pacaembu a alegria de estar fazendo um grande show. ‘Stubibaço’ (estou bebaço), leu ele, da cola anotada em sua mão, entre várias outras simpáticas frases em português. O Cure tinha encomendado nada menos do que 36 tipos diferentes de goró para esquentar antes de sua apresentação. Na noite anterior, Smith havia tomado umas e outras com Robert Plant e teve de ser carregado para o seu quarto.

Piriri na Via Dutra

Foi nessa mesma passagem que Robert Smith viveu o perrengue que virou a manchete lendária do finado jornal Notícias Populares: “Linguiça deixa roqueiro do The Cure preso na privada”.

Saindo de São Paulo rumo ao Rio de Janeiro pela Rodovia Presidente Dutra, o cantor sentiu fome e comeu um popular “podrão” na beira da estrada. Junte isso com a quantidade de álcool que Smith aparentemente estava consumindo nessa viagem, e o resultado não podia ser diferente: um piriri histórico em terras tupiniquins.

— Teco (@Edukator_Teco) December 3, 2023

Cachaça Pitú na MTV europeia

Pra encerrar os causos de 1996, precisamos voltar um ano no tempo: em 1995, prestes a lançar o disco Wild Mood Swings, o The Cure fez uma sequência de entrevistas em programas de TV. Numa delas, Robert Smith demonstrou que já vinha pesquisando sobre a cultura (e os “gorós”) brasileiros.

Ao participar da última edição do programa “Most Wanted” da MTV Europa, o vocalista presenteou o apresentador – do nada – com uma tradicionalíssima cachaça Pitú. Certamente se tratava de um teste para o camarim com “36 tipos de goró” no ano seguinte, né?

Homenagem no telão do Maracanã

Agora vamos voltar para 1987, quando o The Cure tocou pela primeira vez em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. Na passagem pela capital fluminense, a banda aproveitou para conhecer o Maracanã, estádio que consideravam o “maior e mais bonito do mundo”.

A banda assistiu a um glorioso Vasco 3 x 0 Bangu pelo campeonato carioca, e segundo o portal UOL (via Whiplash), foi a primeira vez que os britânicos perceberam que eram um sucesso global depois que o telão do Maraca exibiu a frase: “O Brasil dá boas-vindas ao The Cure”:

Na segunda noite no Gigantinho [em Porto Alegre], o Cure estava tão exausto com o calor e o barulho que precisou tomar oxigênio antes de tentar um bis. Três dias depois, a banda estava em Belo Horizonte para um show diante de 20 mil fãs no Mineirinho. O calor e a multidão eram tão intensos quanto nos shows anteriores na América do Sul. […] Mais do que qualquer loucura que havia acontecido antes, na terceira semana da turnê o Cure sabia que estava em um estranho universo pop. A banda foi a um jogo de futebol entre Vasco e Bangu, no Maracanã. Depois que se sentou no camarote da diretoria, quase caiu para trás quando o imenso placar eletrônico mostrou uma simples mensagem: O BRASIL DÁ BOAS-VINDAS AO THE CURE. Era oficial: o Cure era muito grande.

Visita do The Cure a Ouro Preto

Conforme o relato acima, o The Cure enfrentou um calor intenso em sua primeira passagem pelo Brasil, e por isso decidiu estar ao ar livre sempre que possível, aproveitando para conhecer os principais pontos turísticos do nosso país.

A passagem por Minas Gerais, especialmente, rendeu fotos fofíssimas dos integrantes ao lado de monumentos históricos de Ouro Preto, cidade considerada Patrimônio Mundial pela UNESCO que fica a menos de 100km da capital Belo Horizonte. A gente espera que eles continuem voltando sempre pra gerar mais momentos icônicos!

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