Uma das maiores cantoras do Canadá e do planeta, Céline Dion precisou cancelar em maio deste ano uma longa turnê que iria rodar a Europa até 2024, e agora surgem notícias de sua família de que ela “não tem controle sobre os músculos”.
Com mais de 40 anos de carreira, ela é uma das artistas mais bem-sucedidas da história com mais de 200 milhões de discos vendidos, e dona de hits atemporais como “My Heart Will Go On”, “The Power of Love” e “Because You Loved Me”.
Atualmente com 55 anos de idade, ela sofre uma rara doença degenerativa chamada síndrome da pessoa rígida (SPR), que afeta uma pessoa a cada 1 milhão e provoca rigidez intensa dos membros e espasmos involuntários.
Como Céline está “trabalhando muito” para enfrentar a doença e voltar aos palcos, segundo sua irmã, vamos entender como é a batalha da cantora contra a SPR?
Céline Dion e a síndrome da pessoa rígida
A síndrome da pessoa rígida é uma doença neurológica duas vezes mais comum em mulheres, e que costuma acometer pessoas entre 30 e 60 anos. O Brasil ainda não tem dados oficiais sobre a ocorrência dessa condição por aqui.
O diagnóstico é realizado por meio de exames de sangue e, embora não se saiba exatamente as causas, é possível que haja relação com doenças autoimunes como diabetes, vitiligo, tireoidite e diversos tipos de câncer.
Quanto aos sintomas, a SPR começa pela rigidez do tronco e do abdome, e costuma progredir para membros superiores, inferiores e pescoço, podendo afetar a respiração. Os espasmos musculares podem ser desencadeados pelo stress ou por barulhos repentinos.
Ainda não há cura para a síndrome da pessoa rígida, mas sim um tratamento que pode incluir o uso de relaxantes musculares, imunomoduladores e corticoides, melhorando a qualidade de vida do paciente.
Com isso, desejamos que Céline possa se recuperar o suficiente para voltar aos palcos o mais breve possível!