Green Day explica por que voltou a falar de política em novo disco

Em comemoração pelos 30 anos do icônico disco Dookie (1994) e 20 anos do polêmico American Idiot (2004), o Green Day prepara uma turnê por estádios que coincidirá com a chegada do novo álbum Saviors, com lançamento previsto para 19 de Janeiro.

Com tantas novidades em vista, a banda liderada pelo vocalista Billie Joe Armstrong conversou com o The Guardian para contar quais serão os próximos passos do trio californiano.

Na conversa para o jornal, o grupo foi questionado sobre seu retorno a um lado mais político nas músicas que estarão no próximo trabalho de estúdio. Ao responder, Billie Joe lembrou que o mundo passou por grandes transformações e que eles precisavam transmitir uma mensagem (via The Guardian):

Quando lançamos nosso último álbum, ‘Father of All Motherfuckers’, todo mundo era um especialista em alguma coisa. Todos tinham uma opinião e todos odiavam [Donald] Trump. Era uma coisa tão óbvia e parecia tão fácil entrar nesse movimento, mas ao mesmo tempo completamente ineficaz. Então, apenas deixamos o tempo passar e vendo como o mundo mudou, e como [os EUA] mudaram – especialmente através das redes sociais e das teorias da conspiração e depois da chegada da COVID – isso me permitiu organizar os meus pensamentos sobre tudo o que aconteceu nos últimos cinco anos e como as coisas se tornaram tão divisivas.

Em seguida, o jornalista perguntou sobre o que constitui uma boa música política e o baterista Tré Cool deu uma resposta bem ao seu estilo espontâneo:

Algo que faz com que os cabelos das pessoas se arrepiem nos braços ou no pescoço e provoca uma reação emocional.