Nesta sexta-feira (12), o Dead Fish liberou nas plataformas digitais através da Deck o álbum Labirinto da Memória.
O disco apresenta 12 faixas, incluindo os singles lançados anteriormente “Estaremos Lá”, que fala sobre o cotidiano da vida brasileira e da memória coletiva, e “Dentes Amarelos”.
Além do vocalista Rodrigo Lima, a banda atualmente é formada por Ric Mastria (guitarra), Marcão Melloni (bateria) e Igor Moderno (baixo).
Mais uma vez, como já é de se esperar, o Dead Fish traz letras afiadas e protestos políticos nas letras de Labirinto da Memória, se mantendo verdadeiro à sua essência.
Dessa forma, o Hardcore que acompanha as composições muitas vezes soa apenas como uma ferramenta para o discurso, que atinge o ouvinte em cheio com frases impactantes.
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Dead Fish aborda política, religião e mais em Labirinto da Memória
Um ótimo exemplo disso é “11 de Setembro”, faixa que destaca a data tanto do atentado às torres gêmeas dos EUA em 2001 quanto do golpe de Estado no Chile, em 1973. As estrofes de abertura da música servem como bons exemplos para o tom do álbum:
- Onze de setembro, 1973 / Começa o experimento / Do que hoje chamamos / Neoliberalismo / Melhor um ditador que alguém da esquerda / Pra libertar o mercado / Aumenta a repressão e a pobreza / Reduz seguridade social / “A economia é o método, o objetivo é mudar a alma”
Além de política, Labirinto da Memória também outros termas que circundam este, como a religião e as dores do trabalhador. Ouça na íntegra logo abaixo!
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