Wanessa Camargo é chamada de “comunista” após fala sobre sociedade no BBB

Wanessa Camargo chamou a atenção dos internautas nesta semana ao compartilhar uma dica de leitura curiosa no Big Brother Brasil 24.

Enquanto conversava com outros brothers sobre música e acesso à cultura, a artista, que fez sucesso cantando música Pop, sugeriu a leitura do livro A Sociedade do Espetáculo, do escritor marxista francês Guy Debord. Ela disse:

Tem um livro, ‘A Sociedade do Espetáculo’. Lê esse livro para você entender toda a parte política por trás disso, tem um interesse genuíno de gente que tá no comando de não enriquecer a cultura de um povo, e sim de emburrecer.

Na obra editada na França em 1967, Debord faz uma crítica sobre consumo, espetacularização da sociedade e capitalismo, argumentando que o capitalismo avançado tem criado uma sociedade em que as relações sociais são estabelecidas através das imagens e do consumo.

O pensador aponta que a sociedade moderna é dominada por um “espetáculo”, um conjunto de imagens e mensagens transmitidas pela mídia e pelo mercado que têm como objetivo promover o consumo e a conformidade.

Ele ainda acrescenta que as imagens e mensagens são capazes de formar um mundo fictício que faz com que muitos o confundam com a realidade, levando essas pessoas a uma alienação e à perda da consciência crítica.

Wanessa Camargo viraliza ao citar Guy Debord no Big Brother Brasil

Nas redes sociais, muitas pessoas se mostraram surpresas pela filha de Zezé Di Camargo ter exaltado o livro e outros ainda brincaram sobre o fato dela falar sobre esse pensamento justamente dentro do Big Brother.

O perfil @jairmearrependi, por exemplo, compartilhou a fala de Wanessa sobre o livro e brincou com a situação, chamando a cantora de “comunista” e/ou “formada em comunicação”, já que a obra é praticamente uma leitura obrigatória em qualquer curso de comunicação.

Apesar do tom humorístico desta publicação, os comentários se dividiram entre pessoas surpresas positivamente pelo posicionamento e outras que criticaram o fato de, mesmo com a leitura da obra, Camargo ter supostamente apoiado políticos distantes da filosofia marxista no passado.