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Fãs de Taylor Swift se organizam para ocultar fotos explícitas da cantora geradas por IA

Taylor Swift se torna alvo de imagens explícitas falsas e fãs se unem nas redes sociais para remover as imagens e pedem proteção á cantora. Saiba mais.

Taylor Swift no Rio de Janeiro, 2023
Foto por Diego Castanho para o TMDQA!

Taylor Swift se tornou alvo de imagens explícitas falsas que circularam nas redes sociais nesta quinta-feira (25) e seus fãs rapidamente se uniram para ajudar a cantora.

Preocupados com a repercussão dos registros que foram gerados utilizando Inteligência Artificial, os swifties começaram a compartilhar uma série de fotos reais, obviamente não explícitas, da cantora, na tentativa de substituir as postagens com as imagens falsificadas que tomaram conta das pesquisas feitas no Twitter.

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Além disso, os fãs de Taylor denunciaram as publicações com imagens ofensivas, fazendo com que muitas contas fossem banidas por compartilharem um conteúdo que viola as políticas da plataforma e ainda passaram a usar a hashtag “protect Taylor” (protejam a Taylor, em português), para chamar atenção do ocorrido.

Taylor Swift e imagens geradas por Inteligência Artificial

O caso envolvendo Taylor Swift acontece em meio às inúmeras discussões em relação às imagens e vídeos gerados a partir de IA e suas consequências negativas, como a disseminação de desinformação.

As regras do Twitter proíbem o compartilhamento de “mídia sintética, manipulada ou fora de contexto que possa enganar ou confundir as pessoas e causar danos” (via Digital Music News). Porém, sabemos que no momento em que uma imagem começa a circular, as chances dela ser excluída de forma definitiva é muito baixa.

Regulação das Redes

Apesar de suas diretrizes, o Twitter passou por uma série de mudanças após Elon Musk ter comprado a rede. Na nova gestão, a equipe de moderação foi reduzida drasticamente, e agora a análise de conteúdo depende basicamente de avisos dos próprios usuários e sistemas automatizados.

Sobre os riscos gerados pela falta de detecção de falsificações, Ben Decker, da agência de investigações digitais Memetica, declarou:

Isso é indicativo de um tipo maior de fratura na moderação de conteúdo e na governança da plataforma, porque se todas as partes interessadas – as empresas de IA, as empresas de mídia social, os reguladores e a sociedade civil – não estiverem falando sobre as mesmas coisas e na mesma página sobre como resolver essas questões, esse tipo de conteúdo continuará a proliferar.

Esperamos que a revoltante situação envolvendo Taylor Swift sirva como exemplo para atrair mais atenção para o cuidado em relação a disseminação de conteúdos falsos e desinformação nas redes sociais.

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