"Onde o Coro Come": Marcelo D2 inaugura Centro de Pesquisa do Novo Samba no Rio de Janeiro

Marcelo D2 segue firme com sua missão de fortalecer a cultura brasileira. O icônico artista anunciou, ao lado de sua esposa Luiza Machado, a inauguração do Centro de Pesquisa Avançada do Novo Samba Tradicional Onde o Coro Come – IBORU.

Marcando mais um capítulo pra lá de especial da trajetória de D2, o espaço localizado no centro histórico do Rio de Janeiro dará continuidade à história do multiverso “IBORU”, que começou em 2023 com o lançamento do disco de mesmo nome em que o rapper mergulha nas raízes da cultura popular brasileira, destacando o samba de terreiro e celebrando as escolas de samba.

O local, que começou a funcionar nesta quinta-feira, 25 de Janeiro, continuará em atividade até o dia 22 de Março, e será um espaço único para a expressão artística e a experimentação musical que Marcelo D2 continua a explorar ao longo de sua carreira.

Marcelo D2 e o Centro de Pesquisa Avançada do Novo Samba Tradicional

Depois do sucesso da Ocupação IBORU, que ao passar pelo Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador mostrou Marcelo e Luiza Machado unindo arte, moda, educação, tecnologia e comportamento conectados ao novo samba tradicional, o casal aposta em um projeto ainda mais voltado à música.

No centro serão realizados uma série de eventos e atividades, incluindo os incríveis ensaios abertos de Marcelo D2 com convidados especiais, lançamentos de livros e também oficinas e debates.

Além disso, um dos destaque do espaço será a estreia da da exposição “Linhagem Suburbana”, de Wilmore Oliveira, também conhecido como Youknowmyface, que passou pela curadoria de D2 e Luiza.

A mostra, que ficará no terceiro andar do espaço, contém 22 fotografias de rua e promete apresentar um olha atento e potente sobre o cotidiano do subúrbio carioca. Sobre a exposição, Marcelo disse em nota:

Talvez seja isso que nos aproximou tanto, a gente sabe muito bem (muito bem mesmo) o que é ser um suburbano. Temos orgulho disso, claro, mas mais do que isso a gente sabe os códigos, a conduta, o olhar e o que isso impacta nas nossas vidas.

Conheci o Wil (Youknowmyface) trabalhando e em poucas palavras nos entendemos. Eu sei que ele cresceu me ouvindo e nas primeiras fotos que vi dele sabia que ele tinha o mesmo olhar que eu tenho sobre a Zona Norte do Rio. Quanto mais a gente viajava o mundo juntos, mais eu sentia que sim, nós somos de uma linhagem suburbana, uma espécie de dinastia que aprendeu a amar a cadeira no portão, o calote no ônibus, a média com pão na chapa.