Há algum tempo se fala sobre a interferência da inteligência artificial no nosso cotidiano e até onde a tecnologia pode chegar nos próximos anos e décadas.
Apesar de ser um assunto relativamente recente para a maioria das pessoas, a IA já era debatida aqui mesmo no Brasil quase 60 anos atrás.
Um perfil no Twitter/X relembrou, por exemplo, quando o cantor Roberto Carlos participou do filme Roberto Carlos Em Ritmo de Aventura (1968), dirigido por Roberto Farias.
No roteiro, o Rei interpreta a si mesmo e é perseguido por uma quadrilha internacional, tendo que encontrar um jeito de escapar dos bandidos.
Como você pode conferir ao final da matéria, o usuário da rede social escreveu:
Vocês vão acreditar se eu disser que o Roberto Carlos esteve em um filme que já discutiu inteligência artificial em 1968? E o computador aprendeu a fazer música roubando gravações do Roberto!!!.
Na cena compartilhada, a atriz Rose Passini diz ao lado de Roberto e diante das máquinas:
Os cérebros eletrônicos também são robôs. A diferença é que dentro de pouco tempo eles vão governar o mundo. Atualmente, eles já controlam quase tudo. Astronomia, orçamento, astronáutica, os talões de cheque e as guerras. Este, em poucos minutos, é capaz de fazer cálculos que o Maracanã cheio de cientistas não faria em 50 anos. E é capaz também de fazer música. Mandei roubar todas as gravações que você fez até hoje. Esse computador sabe muito da sua vida, Roberto.
Hoje, tanto tempo depois do lançamento de Ritmo de Aventura, tudo isso realmente virou rotina, né? Confira também mais abaixo o longa na íntegra!
Guns N’ Roses recorre à Inteligência Artificial para novo clipe
Por falar nas inteligências artificiais, o Guns N’ Roses compartilhou com os fãs um novo clipe para o seu controverso single recente “The General”.
O vídeo gerado através de recursos de Inteligência Artificial intercala uma história narrativa com imagens da banda se apresentando ao vivo. Axl Rose e os outros membros do grupo podem ser vistos tocando a nova música, enquanto suas formas humanas vão se transformando em versões animadas.
Um comunicado à imprensa apontou que o enredo do clipe “mergulha no subconsciente de um menino que encara os monstros das memórias sombrias da infância, confundindo mundos no processo”. Você pode assistir ao vídeo clicando aqui.
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vcs vão acreditar se eu disser que o roberto carlos esteve num filme que já discutiu inteligência artificial em 1968?
e o computador aprendeu a fazer música roubando gravações do roberto!!! pic.twitter.com/YRIBE302aw
— cinema brasileiro out of context (@outcinemabr) January 25, 2024