Empresa de Elon Musk faz primeiro implante para que humanos controlem o celular por pensamento

Em publicação feita no Twitter, Elon Musk revelou que foi realizado o primeiro implante de dispositivo em cérebro humano através de sua empresa Neuralink.

Elon Musk
Foto via Wikimedia Commons

Em publicação feita no Twitter/X nesta segunda-feira (28), Elon Musk revelou que foi realizado o primeiro implante de dispositivo em cérebro humano através de sua empresa Neuralink.

“O primeiro humano a receber um implante da Neuralink ontem está se recuperando bem. Os resultados iniciais mostram uma detecção promissora de picos de neurônios,” escreveu o empresário, mencionando as células que usam sinais elétricos e químicos para enviar informações ao cérebro e ao corpo.

Com sede na Califórnia, nos Estados Unidos, a Neuralink foi fundada em 2016 com o objetivo de ajudar as pessoas a se recuperarem de lesões traumáticas no cérebro e na medula espinhal, além de curar a depressão e outros distúrbios de saúde mental.

A empresa também carrega a missão de conectar humanos à internet, desde o auxílio para navegar pelas plataformas de streaming de música até comunicação quase telepática, como informou a Consequence.

Elon Musk cita Stephen Hawking ao descrever atributos da Neuralink

Em outra postagem no Twitter, Musk falou sobre a função de Telepatia e explicou a utilidade do dispositivo, citando ainda o falecido físico teórico e autor britânico Stephen Hawking:

[Ele] permite o controle do seu telefone ou computador e, por meio deles, de quase qualquer dispositivo, apenas com o pensamento. Os usuários iniciais serão aqueles que perderam o uso dos membros. Imagine se Stephen Hawking pudesse se comunicar mais rápido do que um digitador rápido ou um leiloeiro. Esse é o objetivo.

Vale lembrar que, antes de ser liberada para iniciar os testes em humanos em Maio de 2023, a Neuralink testava seus chips cerebrais em macacos, mostrando, na época, suas cobaias “jogando” videogames e movendo cursores de computador por meio de seus implantes.

Aliás, um relatório de 2022 descobriu que pelo menos 15 dos 23 animais testados com a tecnologia entre 2017 e 2020 morreram. Por causa disso, o inspetor geral do Departamento de Agricultura dos EUA abriu uma investigação para verificar se a Neuralink violava os regulamentos de bem-estar dos macacos.

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