Lançamentos nacionais: Darwin del Fabro, Sargaço Nightclub e Paulo Tó & Salloma Salomão

Entre os lançamentos nacionais nas últimas semana estão materiais de Darwin del Fabro, Sargaço Nightclub e Paulo Tó com Salloma Salomão.

Darwin del Fabro lança cover de Belchior
Crédito: Lucio Luna

O cantor gaúcho Darwin del Fabro divulgou nas plataformas digitais sua versão para a canção “Velha Roupa Colorida”, composta por Belchior e que também ficou conhecida na voz de Elis Regina.

A cover estará no disco Revisitando Elis Regina, primeiro álbum de Darwin e que trará canções que se tornaram clássicos do repertório de sua conterrânea. Há oito anos radicado nos Estados Unidos, o também ator, produtor e roteirista quis homenagear uma das maiores artistas que o Brasil já teve.

“Na minha opinião, ela foi a melhor cantora que passou por essa esfera. Elis entregava sua mensagem e suas questões como ninguém,” opina Darwin.

Sargaço Nightclub

Sargaço Nightclub lança novo disco
Crédito: Kamila Ataíde

A banda pernambucana Sargaço Nightclub lançou nos serviços de streaming seu segundo álbum na carreira, Bioluminescente.

O disco apresenta 12 faixas e captura a essência do período desafiador vivido durante a pandemia, amplificando reflexões e experiências através da conexão única de suas músicas.

“A variedade de estilos, desde música acústica com instrumentos eruditos até batidas eletrônicas, reflete a abordagem única da banda em criar um universo musical expansivo. Essa característica permanece como parte essencial da identidade da banda,” comenta o vocalista e compositor Marrê.

Paulo Tó e Salloma Salomão

Paulo Tó e Salloma Salomão lançam disco em parceria
Crédito: divulgação

Paulo Tó e Salloma Salomão desenvolveram em conjunto o disco Terno Azul, já disponível nas plataformas de música. O álbum apresenta sete faixas e foi concebido a partir do auge da pandemia, com o distanciamento social e decisões tomadas por chamadas de áudio e vídeo.

“Conheci o Salloma em um debate, em que ele fazia uma fala contundente e performática. Vejo o Salloma como essa figura provocativa, que transborda arte e política em tudo, seja na música, no teatro, seja em uma aula ou em uma fala pública. Minha aproximação surgiu primeiro pela admiração. Começamos a conversar mais, a compor algumas coisas à distância e daí surgiu a ideia do álbum. Pra mim, a viagem estética que entrei nesse álbum foi a investigação da linguagem dos beats. Isso com certeza vai ficar pros meus próximos trabalhos,” conta Paulo.

“Conheci Paulo Tó apresentado por Mariana Mayor. Logo agarramos numa conversa sobre história das músicas brasileiras, nossas contradições, riquezas e dilemas. Pensei nele primeiro como um compositor cujo estilo se encontra fora do seu próprio tempo e achei isso muito atraente. Ele me permitiu ver a continuidade de uma vertente estético política bacana, que eu curto, no presente. Agora queremos mostrar esse álbum a quem se interessar,” completa Salomão.