Bikini Kill faz história com show explosivo em São Paulo, o primeiro em 33 anos de carreira

A noite desta terça-feira (5) foi histórica para qualquer fã de Punk em São Paulo. Depois de 33 anos de carreira, o Bikini Kill, banda mais fundamental do movimento Riot Grrrl e uma das mais celebradas mundialmente do gênero em geral, finalmente fez sua estreia no Brasil.

A demora, claro, foi algo abordado pela vocalista Kathleen Hanna durante o show. Verdadeiro ícone não apenas musical, mas de estilo de vida, Kathleen esbanjou carisma com seu jeito único desde o início do show e garantiu a melhor noite da vida de muita gente, em um público bastante diverso.

A plateia, aliás, foi um show à parte: com pouquíssimos celulares à vista mesmo nas horas dos maiores sucessos, era possível ver uma quantidade enorme de pessoas curtindo como se aquela fosse a última noite da vida, no melhor sentido possível. Da mesma forma, ajudou o fato da organização na Audio estar impecável.

Desde a entrada, toda tematizada para celebrar o movimento Riot Grrrl e com detalhes inclusivos (que poderiam muito bem ser adotados em outros shows, diga-se de passagem), até a pontualidade do evento, tudo funcionou muito bem.

Vale um destaque positivo também para a modalidade de ingresso único adotada pela produção do evento, que permitiu que aqueles que não quisessem ficar na “muvuca” do andar inferior subissem aos camarotes, que estavam com acesso liberado e possuíam inclusive poltronas disponíveis para dar aquela respirada entre músicas.

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Bikini Kill faz história em São Paulo

Quanto ao show em si, não há nem muito o que dizer: a música do Bikini Kill fala por si só há mais de três décadas, e não foi diferente dessa vez. Com um repertório longo (e que mesmo assim coube em pouco mais de 1 hora de show, por motivos óbvios), a banda começa com a energia no alto ao som de “New Radio” e passa por vários momentos da carreira ao longo da apresentação.