Taylor Hawkins foi um músico que deixou um legado importantíssimo após sua triste e precoce partida em 2022.
O baterista (e algumas vezes cantor) que faleceu cedo demais, aos 50 anos de idade, teve uma contribuição de peso em alguns dos maiores sucessos do Foo Fighters, além de ter adquirido experiências em outros lugares como quando iniciou sua carreira em uma turnê de Alanis Morissette, além do seu projeto solo Taylor Hawkins and the Coattail Riders.
Ao longo de sua trajetória, Hawkins sempre fez questão de enaltecer os grandes astros que influenciaram seu trabalho e, em determinados momentos, revelou alguns discos que marcaram sua vida de uma forma especial.
Taylor Hawkins e bandas que o influenciaram
Taylor Hawkins tinha costume de enaltecer, com certa frequência, o lendário Queen e apontar Roger Taylor como um dos bateristas que sempre o inspirou.
Certa vez, o músico revelou que o disco The Game, lançado pelo grupo de Freddie Mercury em 1980 e que contava com os sucessos “Another One Bites To Dust” e “Crazy Little Thing Called Love”, foi o primeiro álbum que ele comprou na vida.
Outro disco do grupo britânico que também tinha um lugar especial para o baterista dos Foos era o álbum de estreia e homônimo da banda. Em 2005 ele falou sobre o álbum (via Far Out):
Se você não tem certeza se é um maricas ou um cara durão, compre o Queen. É apenas um disco de rock cru.
Taylor também destacou entre suas escolhas de discos importantes para sua vida, o terceiro álbum de estúdio da banda The Zombies, Odessey and Oracle, lançado em 1968. Sobre a obra, ele apontou:
É o Sgt. Pepper’s perdido. Ele foi gravado em Abbey Road na mesma época, mas afundou; um ano depois, [a faixa] ‘Time Of The Season’ ganhou destaque nos Estados Unidos.
Em 1998, nos seus primeiros dias como integrante do Foo Fighters, Hawkins admitiu que um baterista que tinha um significado muito importante para ele foi Stewart Copeland, do The Police. O artista ainda compartilhou diversos elogios sobre o disco de estreia da banda, Outlandos d’Amour:
Sempre uso o primeiro álbum do Police como exemplo. Basicamente parece uma demo de merda, mas é demais. É incrível – e com o rock ‘n’ roll é tudo uma questão de energia, não é? Quando você ouve a energia da bateria e de músicas assim, você só quer colocar no volume alto e dirigir pela rua com ela no máximo. É como, ‘Ei, pessoal, isso é demais!
Já em 2014, Taylor apontou que um dos discos ao vivo do Rush marcou seu primeiro contato com o Rock Progressivo e aproveitou para falar de sua admiração por Neil Peart:
Entrei no rock progressivo quando comecei a tocar bateria. Eu devia ter uns 10 ou 11 anos, e a primeira banda que ouvi foi o Rush. Foi o álbum ao vivo ‘Exit… Stage Left’. Aprendi muito ouvindo Neil Peart.
Entre os relatos do saudoso baterista, ele também homenageou outro gigante do Prog, contando que:
Foi graças ao Rush que embarquei no Genesis. Depois de ouvir Neil, comprei o álbum ao vivo ‘Seconds Out’, lançado em 1977. É simplesmente incrível. Não apenas ouvindo Phil Collins tocando bateria, mas também cantando. Ele recebe uma péssima reputação de algumas pessoas por ‘ousar’ assumir o cargo depois que Peter Gabriel saiu, mas você apenas ouve como ele soa aqui.
Confira a seguir a lista completa com os discos que mudaram a vida de Taylor Hawkins.
Os 8 discos que mudaram a vida de Taylor Hawkins
Queen – The Game
The Knack – Get The Knack
Queen – Queen
The Zombies – Odessey and Oracle
Supergrass – Supergrass
The Police – Outlandos d’Amour