Em uma nova entrevista, o guitarrista Brian May revelou os bastidores da produção de 13 faixas icônicas do Queen e também falou sobre o gosto musical de Freddie Mercury enquanto revisitava o passado.
Em uma de suas observações, May destacou a conexão do saudoso vocalista com o hino “Bohemian Rhapsody”, que apareceu no álbum A Night at the Opera (1975). Segundo ele, muito do conceito da canção partiu de Mercury, ao contrário do que várias pessoas pensam (via Guitar World):
Foi mais ideia do Freddie. Freddie tinha aquele riff na cabeça e tocava no piano, o que é bem difícil porque ele toca em oitavas. Eu apenas trabalhei nisso e adaptei um pouco para a forma como uma guitarra precisa tocar. E consegui fazer muitas coisas interessantes com sons porque em ‘Bohemian Rhapsody’ eu uso praticamente todos os sons que minha guitarra pode criar com diferentes combinações de captadores. Então, mesmo durante esses riffs, o som está mudando porque há diferentes guitarras chegando com diferentes seleções de captadores.
Na sequência, Brian revelou que Freddie era fã de música mais pesada e foi “devoto de Jimi Hendrix”:
Mas é engraçado – Freddie era um mestre dos riffs, sério! Aquele riff de ‘Ogre Battle’ [do Queen II, de 1974], muita gente pensa que é meu, mas saiu da cabeça do Freddie. Então ele tinha uma sensibilidade ‘pesada’ muito boa. Ele era um devoto de Jimi Hendrix. As pessoas pensam que ele estava preocupado apenas com as coisas mais leves, mas isso não é verdade. Ele também gostava das coisas pesadas.
Muito eclético! Você pode relembrar tanto “Bohemian Rhapsody” quanto “Ogre Battle” ao final da matéria.
Freddie Mercury pode ganhar holograma para shows
Algumas semanas atrás, o nome de Freddie esteve envolvido em uma discussão tecnológica depois que a Mercury Songs Limited, detentora de seus trabalhos solo, entrou com um pedido de marca registrada do nome do artista para reproduzi-lo em um holograma 33 anos após sua morte.
Como te contamos aqui, documentos legais mostram que o nome do lendário cantor foi reservado para “experiências imersivas de realidade virtual, aumentada e mista em 3D”, “ambientes virtuais” e videogames.
Aprovaria a ideia?
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