Com showzão no Lolla, Limp Bizkit mostra que revival do Nu Metal é real e tem público cativo

Estamos em 2024 e é muito comum presenciar a ascensão de nomes da Música, Televisão, Cinema e mais que arrastam multidões virtuais mas não conseguem levar tanta gente a eventos “reais” na mesma proporção.

Nos últimos anos, também temos presenciado um verdadeiro revival do Nu Metal, gênero que explodiu no final dos Anos 90 e início dos Anos 2000 misturando guitarras pesadas com traços do Rap, e bandas como Deftones, Slipknot, KoRn e Limp Bizkit voltaram a ser amplamente celebradas.

Nesse dia 23 de Março, no Lollapalooza Brasil, deu pra ver que o interesse pelo estilo não apenas é genuíno como arrasta verdadeiras multidões para a frente dos palcos.

Como foi o show do Limp Bizkit no Lollapalooza Brasil?

A performance do Limp Bizkit no Autódromo de Interlagos foi explosiva desde o primeiro minuto.

Fred Durst, icônico e polêmico vocalista da banda, iniciou o set apresentando cada um de seus companheiros e assim que mostrou o guitarrista Wes Borland para o público, foi agraciado com o riff de “Break Stuff”.

A canção apontada por muitos como “estopim” para o caos do Woodstock 99 garantiu o domínio da plateia para Durst desde o primeiro segundo, e foi como se cada pessoa ali tivesse sido imediatamente transportada para sua adolescência de forma intensa e poderosa.

Cada pessoa menos, é claro, os próprios adolescentes que estavam no Lollapalooza para ver o Limp Bizkit de perto, e não eram poucos.

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Acompanhados dos pais fãs de Nu Metal ou presentes no evento por conta própria, jovens se misturavam à trupe de adultos maiores de 30 anos que contemplava os riffs malucos e maravilhosos de Borland junto com as rimas de Durst, e foi incrível ver a mistura de gerações que ali estava como se repetisse a transição da Era de Ouro das bandas de rock dos Anos 70 e 80 justamente para aquelas que vieram nos Anos 90 e 2000.