Na última segunda-feira (25), as residências de Diddy em Los Angeles e na região de Miami foram invadidas, aparentemente em conexão com investigações de tráfico sexual e outros crimes pesados em andamento.
As operações, lideradas pelo Departamento de Segurança Interna, ocorreram em conjunto com as autoridades de Nova York, onde o rapper também é investigado.
No entanto, de acordo com relatórios da CNN, ainda não foi confirmado se Diddy foi um alvo específico da operação ou se as buscas em suas propriedades fazem parte de uma investigação mais ampla.
Em resposta à ação do governo, o advogado do artista, Aaron Dyer, classificou a conduta da polícia como uma “emboscada sem precedentes”. O defensor também chamou a conduta de “uma caça às bruxas” e “uso grosseiro de força de nível militar” (via NME):
Ontem, houve um uso excessivo da força militar quando mandados de busca foram executados nas residências do Sr. Combs [em referência ao nome completo de Diddy, Sean John Combs]. Não há desculpa para a excessiva demonstração de força e hostilidade demonstrada pelas autoridades ou a forma como os seus filhos e funcionários foram tratados.
Em outro trecho, o advogado completou:
O Sr. Combs nunca foi detido, mas conversou e cooperou com as autoridades. Apesar das especulações da mídia, nem o Sr. Combs nem qualquer membro de sua família foram presos, nem sua capacidade de viajar foi restringida de alguma forma. Esta emboscada sem precedentes – aliada a uma presença midiática avançada e coordenada – leva a uma pressa prematura no julgamento do Sr. Combs e nada mais é do que uma caça às bruxas baseada em acusações infundadas feitas em processos civis. Não houve nenhuma constatação de responsabilidade criminal ou civil em nenhuma dessas alegações. O Sr. Combs é inocente e continuará a lutar todos os dias para limpar seu nome.
Vamos acompanhar esse caso!
Diddy enfrenta processos por tráfico sexual e abuso sexual
O rapper e produtor vem sofrendo uma série de acusações, incluindo de abuso sexual, e a ação foi movida no mês passado pelo produtor musical Rodney Jones.
Em seu processo, Jones afirma que Diddy o agrediu sexualmente e também deu festas que contavam com a presença de profissionais do sexo e meninas menores de idade. Ele ainda alegou que Combs o coagiu a dormir com prostitutas.
Por outro lado, Diddy negou todas as acusações e as rotulou como “pura ficção”. Na ação judicial, também consta que Combs atraiu convidados para suas festas infames por meio de suas associações com VIPs, com “celebridades como atletas famosos, figuras políticas, artistas, músicos e dignitários internacionais como a realeza britânica, o príncipe Harry”.
Eita! Vale lembrar que, em Novembro de 2023, ele foi acusado de estupro e abuso físico em processo movido por sua ex-companheira Cassandra “Cassie” Ventura.
Tudo fica ainda mais bizarro se lembrarmos que, há alguns anos, o rapper que estourou no mundo da música como Puff Daddy alterou seu nome para incluir a palavra “amor” nas suas assinaturas.
LEIA TAMBÉM: Metallica perde mais de R$15 milhões em processo de shows cancelados na América do Sul