Em entrevista nesta segunda-feira (1) ao programa Conectados, da rádio Transamérica, Andreas Kisser falou sobre sua relação com os irmãos Iggor e Max Cavalera, e revelou que não existe “nenhum ódio” aos ex-integrantes do Sepultura.
Segundo o guitarrista, não há nenhum sentimento ruim em relação aos caras que também fundaram a clássica banda de Metal brasileira e ainda é possível pensar em trazê-los para a a turnê de despedida Celebrating Life Through Death (via Whiplash):
Eu não tenho ódio nenhum do Max, respeito muito o Max e o Iggor. Não tem nada feito em relação a isso. Eu acho que a ideia de um último e derradeiro show, seria interessante ter os integrantes, inclusive, obviamente, eles. Nós temos o Jean Dolabella, o próprio Eloy, o Jairo Guedz, outros músicos que fizeram parte, como Roy Mayorga e o próprio Max e Iggor. Mas cara, isso é uma coisa que… isso vai ficar um pouco mais pra frente. Eu gostaria muito de convidar todo mundo, né? Mas isso não depende só da gente.
Em seguida, o apresentador Román Laurito perguntou há quanto tempo Andreas não conversa com Max e o músico revelou que houve apenas um cumprimento anos atrás:
Cara, não sei, eu vi ele, sei lá, um seis, sete anos atrás, em festival. A gente se cumprimentou. Cara, não tem assim, de ver e um sair no pescoço um do outro, não existe isso, sabe? A gente não tem essa coisa de agressividade. Se acontecer, vai ser lindo. Mas também, se não acontecer, vamos celebrar do mesmo jeito.
Será que existe chance dessa aguardada reunião rolar antes do fim do Sepultura? A parte da entrevista em que Kisser fala sobre seus ex-companheiros de grupo pode ser conferida no vídeo ao final da matéria a partir da marca de 1 hora e 48 minutos.
Andreas Kisser falou sobre a saída de Eloy Casagrande
Na mesma conversa, o guitarrista foi abordado sobre a saída do baterista Eloy Casagrande, que chegou a participar no final de 2023 da coletiva de anúncio da turnê derradeira do Sepultura.
Andreas fez muitos elogios a Casagrande, mas não deixou de condenar a forma abrupta como Eloy conduziu toda a situação de sua saída. Ao comentar o caso, Kisser disse que a decisão repentina do baterista foi “esquisita” e que a atitude dele prejudicou o planejamento da turnê.
No entanto, como fica claro pelas declarações acima, parece que as portas seguem abertas para um reencontro entre as partes neste último show. Seria histórico ter toda essa reunião, hein?
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