A cantora Sonja, um dos grandes nomes da nova geração do blues, se prepara para levar blues, soul e toda a influência do tarô e de suas histórias reais aos palcos novamente.
O segundo álbum autoral da cantora, Rainha de Copas, lançado em agosto de 2023, ganhará sua primeira sequência de shows começando pelo Festival Aldeia Blues Rock em Aldeia Velha, no dia 30 de março, seguindo para o Teatro Brigitte Blair em Copacabana, no Rio de Janeiro, dia 05 de abril. Novas cidades ainda serão anunciadas.
Antes das apresentações, Sonja conversou com o TMDQA! para falar sobre esse retorno aos palcos e você pode conferir a íntegra do papo a seguir!
TMDQA! Entrevista Sonja
TMDQA!: Como estão as expectativas para voltar aos palcos?
Sonja: É sempre uma delícia aguardar por um show, né? As expectativas são sempre as melhores! Fazer show é o que nos move, então estamos todos vibrando alto, inclusive por iniciarmos essa turnê do novo álbum em Aldeia Velha, que é um lugar super acolhedor, no meio da natureza, com um público sempre muito receptivo e participativo. Além de ser a primeira edição de um festival de Blues em Aldeia. Então as expectativas são as melhores possíveis!
TMDQA!: Como tem sido o retorno do público sobre “Rainha De Copas”? Pouco mais de 6 meses após o lançamento, como você vê o álbum?
Sonja: Os retornos são as coisas mais lindas que um artista pode receber. O álbum fala da minha luta contra o abuso de álcool e outras drogas e o reencontro com a espiritualidade. Nessa caminhada do novo álbum, desde seu lançamento, já recebi diversas mensagens de pessoas me falando o quanto o álbum tem ajudado a buscarem ajuda também. Isso me enche o coração, me faz sentir como cumprindo uma missão. A música me salvou diversas vezes e fico feliz em poder retribuir da mesma maneira. Isso tem sido a parte mais bonita, pra mim. Além de, claro, pessoas sempre compartilhando suas favoritas, ajudando a espalhar pro mundo a palavra (hahaha) e fico também muito feliz de tantos casais compartilhando momentos gostosos com seus amores, ao som de “My Baby”, que eu fiz pra minha namorada e que tem se mostrado uma das preferidas da galera. Então posso dizer que o álbum tem cumprido sua missão e acredito que ele tenha muito mais a cumprir. É a tal da caminhada, né.
TMDQA!: Para você, qual é o ponto alto do show? A música que não pode faltar?
Sonha: Eu sou apaixonada pelo Medley das 3 músicas “Entregue/Triste/Louca”, que são a 3 músicas que “resumem” a história por trás do álbum. Falam sobre as fases do “amor” que a gente começa já imaginando o final trágico, mas a gente se entrega mesmo assim. A todo momento, no álbum (e principalmente nessas 3 músicas), o “amor” pela droga e por alguém, se misturam, como sendo estes, um só. Então esse medley tão importante, é peça chave. Não pode faltar!
TMDQA!: Qual a sua maior referência de palco? Alguém que te inspire nas suas apresentações?
Sonja: Minhas maiores referências DE PALCO, são Janis Joplin, Tina Turner, Elis e Etta James.
Quando comecei a cantar, eu era muito desafinada e tímida. Minha mãe sempre ia a todas as minhas apresentações e sempre me falava: você precisa se mexer, se soltar, soltar essa voz, dominar o palco! E quando eu assisti a Janis e a Tina pela primeira vez, eu entendi o que era esse “dominar o palco”, porque elas ENGOLEM o palco e isso é muito bonito de se ver. Então são essas, as minhas referências. O palco é sagrado e elas me ensinaram a trata-lo como tal.