O DJ e produtor Maz apresentou em parceria com seu amigo e sócio Antdot o remix de “Corpo e Canção”, faixa originalmente interpretada na voz da cantora, compositora e instrumentista brasiliense Letícia Fialho.
A nova versão da música presente no álbum Maravilha Marginal (2018) chegou às plataformas de streaming através do selo Dawn Patrol Records, criado pela dupla de DJ’s, e serve como aquecimento para as apresentações de Maz nos festivais Coachella, nos Estados Unidos, e Tomorrowland, na Bélgica, no primeiro semestre de 2024.
A sinergia entre Maz e Antdot já rendeu singles como “Todo Homem” (2022), cantada originalmente por Zeca Veloso; e “Povoada” (2023), com vocais de Sued Nunes; músicas responsáveis pela projeção do house brasileiro.
Para saber mais sobre esse momento especial em sua carreira, o TMDQA! conversou com Maz e o resultado do papo você confere logo abaixo! Ao final da matéria, não deixe de ouvir a nova versão de “Corpo e Canção”.
TMDQA! Entrevista DJ Maz
TMDQA: Oi, Maz! Obrigado por tirar um tempo para falar conosco. Queria começar te parabenizando pelo trabalho, e acho que a pergunta mais óbvia e mais importante é: como está a ansiedade para esse set no Coachella e qual o tamanho da responsabilidade de ser o único brasileiro, junto com a Ludmilla, a nos representar por lá esse ano?
DJ Maz: Apesar de injusto, é muito gratificante saber que tem só você e mais uma brasileira no line-up, além de ser uma responsabilidade absurda também representar nosso país, um lugar com tanta gente talentosa, tanta gente fazendo coisas legais aí. Então, só nós dois lá dentro é um sentimento de gratidão e felicidade, mas de muita responsabilidade também para conseguir honrar nosso país da melhor forma possível.
TMDQA!: Além do Coachella, você estará no Tomorrowland da Bélgica. Pra você, qual a diferença entre fazer um set em um festival mais “geral” como o Coachella e um mais voltado à música eletrônica? Algum deles é mais desafiador do que o outro?
DJ Maz: Falando de festival, acho que não tem tanta diferença assim. Em festival, normalmente a galera vai com a cabeça mais aberta, então cabe a você tocar “o que estiver a fim de tocar”, apresentar o som que você estiver a fim de apresentar. Eu, pelo menos, me adapto mais em pensar em que linha de som seguir em festas e clubs, lugares que você sabe que o público não é tão receptivo ou curte algo mais comercial, então você consegue adaptar mais. Mas, no geral, em festival, a galera tá indo lá pra ouvir coisa nova, então não tem muita diferença.
TMDQA!: A gente tem um quadro aqui no TMDQA! em que pedimos para os artistas elegerem 5 (ou mais, ou menos) discos que mudaram suas vidas. Topa contar para gente quais foram os seus? Obrigado e boa sorte nas apresentações!
DJ Maz: Tem muitos, mas alguns: Zero 7 – Simple Things; Air – Moon Safari; Kings of Convenience – Riot On An Empty Street; Bonobo – Migration; Mac Miller – Swimming; e Dr Dre – 2001.
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