Rebeca investe em composições autorais e lança o disco "Espiral"; ouça

A niteroiense Rebeca, ainda na pandemia, começou a aprofundar o traço autoral de sua carreira e, agora, lançou seu segundo álbum solo, "Espiral".

Rebeca lança novo álbum
Crédito: Luisa Cerino

A niteroiense Rebeca, ainda na pandemia, começou a aprofundar o traço autoral de sua carreira e, agora, lançou nos serviços de streaming seu segundo álbum solo, Espiral.

O disco liberado através da Deck apresenta dez faixas e tem produção musical assinada pela própria artista em parceria com Rodrigo Martins, indicado ao Grammy Latino por seu trabalho com o cantor Rubel.

Publicidade
Publicidade

Escrito em colaboração com Manny Moura, o material foi gravado entre idas e vindas de Rebeca por Niterói, Rio de Janeiro, São Paulo, Boston e Los Angeles nos últimos anos. Ao comentar sua investida na arte de compor, a cantora disse:

Antes eu tinha uma abordagem mais tímida, criava com base nas letras de outros compositores. Decidi então descobrir a minha identidade musical. O conceito das músicas evoluiu muito durante a produção, refletindo minha busca para entender quem sou e explorando meus relacionamentos, não apenas amorosos. Abordei minhas reações diante de frustrações, reconhecendo-as e recalculando a rota. Falo sobre medo, desejo, vulnerabilidade, desistência e o espaço para o novo. É uma fase de transição entre os meus 24 e 28 anos, vivendo em três cidades: Niterói, São Paulo e Rio.

Ouça Espiral ao final da matéria!

Rebeca libera o disco Espiral

A sonoridade das faixas de Espiral carrega influências de nomes que fazem parte do repertório sonoro de Rebeca, como Joni Mitchell, Phoebe Bridgers, Lana Del Rey, Bjork, Clairo, Adrianne Lenker (Big Thief) e Adriana Calcanhotto, como ela explica:

Meus arranjos vocais são elementos fundamentais na identidade das minhas músicas. A voz, para mim, é mais do que a melodia principal, é meu instrumento principal de expressão por meio do qual exploro noções rítmicas e harmônicas.

Ao falar sobre o projeto, o produtor Rodrigo Martins destacou o caráter confessional das letras da artista, indo da euforia à tristeza:

Foi interessante, porque foi longo e passou por vários momentos e lugares. Tem partes de músicas que foram gravadas em alguns dos melhores estúdios do mundo (Igloo, Burbank CA, onde se faz a trilha sonora de diversos filmes de Hollywood) e outras que foram gravadas com equipamentos de baixo custo no meu quarto e no quarto da Rebeca. Durante a produção houve várias fases de relacionamentos, desde as partes felizes até os finais frustrantes. Eu acho que tudo isso faz parte da estética e da temática do disco. A ideia foi tentar amplificar o sentimento que as canções traziam, e transmitir isso para as pessoas que estão sentindo a mesma coisa.

LEIA TAMBÉM: Baile Funk: Anitta anuncia primeira turnê mundial da carreira – veja onde serão os shows

Sair da versão mobile