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10 discos inesquecíveis para Dinho Ouro Preto, do Capital Inicial

Vocalista do Capital Inicial, Dinho Ouro Preto mostrou que ouve de tudo no Rock internacional. Confira sua lista de álbuns inesquecíveis!

Dinho Ouro Preto fala sobre política no Rock
Reprodução/YouTube

Uma vida inteira de músicas em apenas um Top 10. Esse foi o desafio que Dinho Ouro Preto recebeu em entrevista com o Tenho Mais Discos Que Amigos! – e ele aceitou.

Não sem deixar claro que, inevitavelmente, ficaria muita coisa de fora. Dinho citou que sempre ouviu os mais variados subgêneros do Rock, do Gótico ao Progressivo, passando pelo Corporativo e o Metal. Elencando de Jimi Hendrix a Boston, o cantor mostrou que é, antes de tudo, um apaixonado por música.

Seu critério para escolher os álbuns foi buscando equilibrar algumas diferentes gerações e estilos do Rock. Confira abaixo 10 exemplos de trabalhos que impactaram muito o vocalista, incluindo uma “dobradinha” de uma banda específica!

Os 10 discos que mudaram a vida de Dinho Ouro Preto

Led Zeppelin – Led Zeppelin IV

O primeiro álbum que Dinho Ouro Preto cita entre seus favoritos é o “Led IV”.

O Led Zeppelin IV foi algo que… foi algo na minha vida!

Não é pra menos. Lançado em 1971, o disco é amplamente reconhecido como um marco na história do Rock e da música como um todo. O álbum vai do poderoso rock de “Black Dog” e “Rock and Roll” até as baladas emotivas como “Stairway to Heaven”, que se tornou um hino para uma geração.

A habilidade técnica dos membros da banda, incluindo a voz inconfundível de Robert Plant, os riffs de guitarra de Jimmy Page, o baixo pulsante de John Paul Jones e a bateria enérgica de John Bonham, se torna evidente em cada faixa. IV é nada menos que um dos maiores álbuns de todos os tempos.

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Queen – Queen II

Outro disco que não precisa de muito mais que algarismos romanos para se tornar inesquecível! Dinho conta que se recorda do momento exato que o ouviu pela primeira vez:

Várias coisas,várias bandas, eu lembro que música estava tocando quando eu ouvi pela primeira vez. Queen é uma delas. Eu entrei na casa de um amigo do meu pai, o filho dele estava ouvindo ‘March of the Black Queen’, do Queen II. Eu lembro que música era. Eu falei, ‘Caralho, que porra é essa, cara?’, meu, sabe? Foda.

Estamos falando, é claro, do segundo álbum de estúdio da icônica banda britânica, lançado em 1974. Queen II é uma obra que demonstra a diversidade e a inovação musical do grupo.

Dividido em dois lados distintos, “White Side” e “Black Side”, o álbum apresenta uma fusão única de elementos do rock progressivo, hard rock e ópera. Faixas como “Seven Seas of Rhye” e “Ogre Battle” exibem a energia e a complexidade instrumental características da banda, enquanto músicas como “The March of the Black Queen” e “Father to Son” exploram temas líricos mais profundos e narrativas elaboradas. Apenas inesquecível.

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Ramones – It’s Alive

It’s Alive é um álbum ao vivo dos Ramones que captura a energia crua e implacável da banda durante uma de suas performances mais icônicas. Lançado em 1979, este álbum duplo apresenta os Ramones no auge de seu poder punk, entregando um desempenho frenético e cheio de adrenalina. 

Com clássicos como “Blitzkrieg Bop”, “Rockaway Beach” e “Sheena Is a Punk Rocker”, o disco é uma explosão de energia e velocidade, com músicas que são tocadas em um ritmo acelerado, sem concessões. Não é à toa que marcou Dinho Ouro Preto e toda uma geração.

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The Cure – Boys Don’t Cry

Boys Don’t Cry, o álbum de estreia do The Cure, lançado em 1980, é um trabalho que encapsula perfeitamente o som único e o estilo distintivo da banda. Combinando elementos do pós-punk, new wave e pop, o disco apresenta uma coleção de músicas que exploram temas de amor, solidão e alienação. 

Canções como a faixa-título, “A Forest” e “Jumping Someone Else’s Train” são instantaneamente reconhecíveis pelo seu som inconfundível. Boys Don’t Cry não apenas estabeleceu o The Cure na cena musical da época, mas também deixou um impacto duradouro, conquistando seu lugar como um dos álbuns mais influentes da década de 1980 – e, como Dinho contou pra gente, seu primeiro contato com a banda foi através de fitas gravadas por seus colegas a partir dos discos originais, na época tão raros.

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Oasis – Definitely, Maybe

O álbum de estreia do Oasis, lançado em 1994, é uma poderosa declaração de chegada que solidificou o grupo como uma das maiores bandas de rock da década de 1990. Nada menos que um símbolo do Britpop, que não poderia ficar de fora da seleção de alguém que viveu tanto essa época.

Faixas como “Rock ‘n’ Roll Star”, “Live Forever” e “Supersonic” tornaram-se hinos para toda uma geração, transmitindo uma sensação de euforia juvenil. 

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Soundgarden – Superunknown

O quarto álbum do Soundgarden, lançado em 1994, curiosamente deixou a banda… ainda mais superconhecida. Este álbum expansivo e ambicioso apresenta uma fusão de estilos que vão desde o grunge até o metal alternativo, explorando temas como o existencialismo até a introspecção emocional. 

Faixas como “Black Hole Sun”, “Fell on Black Days” e “Spoonman” tornaram-se instantaneamente clássicas. Graças, principalmente, à voz sem igual de Chris Cornell. Até hoje, este álbum é nada menos que um dos pilares do Grunge e uma referência quando o assunto é o som dos anos 90, uma inspiração clara para o Capital Inicial.

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The Killers – Sam’s Town

Sam’s Town é o segundo disco do The Killers, lançado em 2006. O álbum é um marco por se distanciar um pouco do estrondoso trabalho de estreia, Hot Fuss, indo mais profundamente em influências do rock clássico americano. O resultado? Hits como “When You Were Young” e “Read My Mind”.

Dinho Ouro Preto até pensou em colocar o terceiro disco dos Killers na lista, mas voltou atrás:

O ‘Day and Age’, dos Killers, eu ouvi pra caralho. Na verdade eu tava pensando num disco dos Killers… Não, não. Mais do que esse: ‘Sam’s Town’. ‘Sam’s Town’, mais do que o ‘Day and Age’!

Arctic Monkeys – Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not

O álbum de estreia do Arctic Monkeys, lançado em 2006, é um retrato vívido e visceral da juventude contemporânea no Reino Unido. Este trabalho explosivo e cheio de energia captura perfeitamente o zeitgeist da época, com letras afiadas que narram as experiências cotidianas e as noites de diversão nas ruas do norte da Inglaterra.

Faixas como “I Bet You Look Good on the Dancefloor” e “Fake Tales of San Francisco” tornaram-se instantaneamente reconhecíveis, com seu som cru e direto que ressoou com uma geração de ouvintes. 

Mas não é sobre idade, é sobre atitude. Por isso, Dinho se conectou tanto com esse álbum:

Hoje eu tava correndo ouvindo Arctic Monkeys também, às vezes eu esqueço o nome dos álbuns, mas era o ‘Whatever People Say I Am…’. Esse disco é foda. 

Red Hot Chili Peppers – Unlimited Love/Return of the Dream Canteen

Os álbuns Unlimited Love e Return of the Dream Canteen representaram uma nova era na história do Red Hot Chili Peppers. Lançados em um intervalo de apenas alguns meses, esses álbuns marcam um retorno triunfante da banda, agora reunida (mais uma vez) com seu guitarrista mais marcante: John Frusciante

Por isso, nem só de glórias passadas vive a coleção de álbuns de Dinho Ouro Preto. Essa dobradinha dos Chili Peppers, por exemplo, não passou despercebida por ele:

Do Red Hot, olha, qualquer disco, cara… o ‘Blood Sugar Sex Magic’. Acho que esses dois últimos eu gosto pra caralho, o ‘Unlimited Love’ e ‘Dream Canteen’, os dois. Eu ouvi obsessivamente.

Noel Gallagher’s High Flying Birds – Council Skies

Council Skies é o quarto álbum de estúdio do Noel Gallagher’s High Flying Birds, lançado em 2023. Marcado por um som mais experimental e influências psicodélicas, o disco apresenta 11 faixas, incluindo o single “Pretty Boy”.

O projeto solo de Noel vai por outros caminhos com relação à sua trajetória no Oasis, mas segue agradando uma parcela de fãs da banda – como é o caso de Dinho Ouro Preto:

E mais recente, assim, eu gosto muito do Noel Gallagher, do High Flying Birds. E o Noel, cara, eu não saberia qual escolher. Puta, cara, eu acho ele sensacional. Eu sou time Noel! [risos] Tem um [EP] dele que é o ‘Blue Moon Rising’, que é de 2020, que é mó legal. Mas ele acabou de lançar um ano passado, que é mó legal, chama ‘Council Skies’.