Em 2024, o último disco lançado pelo Pink Floyd, o subestimado The Division Bell (1994), completa 30 anos desde o seu lançamento. Para marcar a data, o guitarrista David Gilmour, que também prepara a chegada de seu novo disco solo, Luck and Strange, planeja uma turnê para promover o álbum que selou a carreira de uma das bandas mais importantes da história do Rock.
No entanto, se você espera que Gilmour relembre ao vivo alguns grandes clássicos de seu antigo grupo como já fez em excursões solo anteriores, talvez seja melhor nem esperar por isso.
Por causa dos recentes atritos com o baixista e ex-companheiro Roger Waters, principalmente relacionados à guerra entre a Rússia e a Ucrânia, Gilmour estaria demonstrando “má vontade” em tocar os hits do Pink Floyd dos anos 1970 — quando a banda estava sob liderança de Waters.
Em recente entrevista para a Uncut, David, por outro lado, valorizou a fase da banda com Syd Barrett, o que aconteceu entre 1965 e 1968 (via Whiplash):
‘Astronomy [Domine]’ é sempre divertida e faz o pessoal começar com o pé direito.
De acordo com as falas recentes do guitarrista, a fase pós Roger Waters também deve ser lembrada no setlist:
Tem músicas do ‘A Momentary Lapse of Reason’ e do ‘The Division Bell’. Pô, ‘High Hopes’ é tão boa quanto qualquer coisa que a gente tenha feito em qualquer fase.
Caso Gilmour realmente ignore os hits setentistas do Pink Floyd, já podemos esquecer a execução ao vivo de hinos como “Echoes”, “Time”, “Money”, “Wish You Were Here”, “Dogs”, “Another Brick in the Wall” e “Confortably Numb”.
Chega a doer dentro do peito cogitar essas exclusões, né? A boa notícia é poder ouvir tantos outros clássicos como os citados pelo músico, que você pode relembrar ao final da matéria!
David Gilmour aceitaria show de holograma do Pink Floyd
Em tempo, o icônico guitarrista comentou que ele e sua esposa, Polly Samson, foram convidados para assistir ao show ABBA Voyage – um espetáculo que usa avatares dos integrantes do ABBA como uma espécie de holograma 4D que cruza as fronteiras entre o real e o digital.
Questionado se apoiaria um show holográfico do Pink Floyd, Gilmour revelou que aceitaria fazer uma apresentação nesse formato desde que fossem respeitadas diversas condições impostas pelo músico.
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